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Incêndios florestais na terra Yanomami caem 62% no primeiro bimestre

Em ação conjunto, o governo federal realiza operações dentro do território indígena Yanomami para retirada de garimpeiros ilegais

atualizado

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Fernando Frazão/Agência Brasil
Foto colorida mostra crianças e adulto da etnia Yanomami - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida mostra crianças e adulto da etnia Yanomami - Metrópoles - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

A terra indígena Yanomami apresentou uma redução de 62% na área queimada entre janeiro e fevereiro de 2023, em comparação com o mesmo período do ano passado. Entretanto, dados do Monitor do Fogo, uma iniciativa do MapBiomas em parceria com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), mostram que o estado de Roraima, onde o território protegido está localizado, registrou 259 mil hectares destruídos pelo fogo, ou 48% de toda superfície incendiada no primeiro bimestre.

O governo federal realiza operações para retirada de invasores ilegais de dentro do território Yanomami, especialistas apontam que essas ações têm favorecido na redução das queimadas dentro da área protegida.

“Apesar de o estado [Roraima] ter sido o que mais queimou a Amazônia no período este ano, houve uma redução que foi ainda maior na terra indígena Yanomami. É possível avaliar essa mudança como uma consequência do reaparecimento do Estado na região e de uma governança que foi reinaugurada para o cumprimento da lei”, diz Ane Alencar, diretora de Ciência no Ipam e coordenadora do MapBiomas Fogo.

Com grande número de áreas queimadas dentro de Roraima, o estado ainda apresentou resultados positivos em relação ao primeiro bimestre de 2022. Entre janeiro e fevereiro deste ano, foram destruídos pelo fogo 259 mil hectares, uma queda de 48% em relação ao mesmo período do ano passado.

“A redução dos focos de queimadas na terra indígena Yanomami é a comprovação de que a presença do governo federal é fundamental para a proteção dos territórios indígenas. Somente a atuação firme do Estado pode garantir a proteção e segurança dos povos e seus territórios e, a partir da fiscalização e devida punição aos criminosos ambientais, assegurar também a preservação de nossas florestas”, declarou a ministra dos Povos Indígenas Sonia Guajajara ao Ipam.

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Crise humanitária

O governo federal iniciou uma ação integrada com os ministérios da Saúde, Povos Indígenas, Justiça e Segurança Pública, Defesa e Desenvolvimento e Assistência Social para atuar dentro do território indígena Yanomami para retirada de garimpeiros ilegais.

A presença dos criminosos é responsável pela contaminação do solo e da água dentro da terra Yanomami por mercúrio. O metal pesado impossibilita que os povos indígenas realizem atividades como pesca e agricultura para sua própria subsistência.

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