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BHP corta bônus de executivos após tragédia de Mariana

A tragédia da Samarco no Brasil afetará o calendário de bônus programado para ser pago a partir de 2016

atualizado

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Rogério Alves/TV Senado
Desastre em Mariana (MG) causado pelo rompimento de uma barragem da empresa Samarco
1 de 1 Desastre em Mariana (MG) causado pelo rompimento de uma barragem da empresa Samarco - Foto: Rogério Alves/TV Senado

A direção da mineradora australiana BHP Billiton mudou regras que reduzirão o pagamento de bônus aos executivos da empresa após a tragédia com as barragens da Samarco em Minas Gerais.

A sócia da Vale na Samarco decidiu que executivos que têm premiação a receber terão ações da empresa convertidas com o valor de 5 de novembro – data da tragédia. Desde então, o papel já caiu 26%. Isso quer dizer que, se um executivo receber um bônus hoje, o valor efetivo será um quarto menor que o prometido.

“Para garantir que os executivos não recebam remuneração maior após a queda do preço da ação da BHP Billiton desde a tragédia com as barragens da Samarco no Brasil, o tamanho dessa bonificação será determinado com a manutenção do preço e da taxa de câmbio de 5 de novembro”, disse um porta-voz da empresa. “Isso resulta em um menor número de ações a serem distribuídas”, completou.

Os prêmios que executivos da mineradora têm para receber são relacionados ao resultado da BHP até 30 de junho. A tragédia da Samarco no Brasil afetará o calendário de bônus programado para ser pago a partir de 2016.

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