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Médico Nabil Ghorayeb sobre acusações de assédio: “Inverídicas”

Em nota à imprensa, o cardiologista afirmou que medidas judiciais serão adotadas “contra irresponsáveis declarações”

atualizado

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Yanka Romão/ Metrópoles
Capa - Assedio Não
1 de 1 Capa - Assedio Não - Foto: Yanka Romão/ Metrópoles

Após três mulheres denunciarem ao Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), por assédio sexual, o médico cardiologista Nabil Ghorayeb afirmou, em comunicado à imprensa, que as informações “são inverídicas, infundadas e descabidas as acusações a ele atribuídas”.

Segundo o cardiologista, um dos mais famosos no meio esportivo, não é possível “entender a motivação de acusações caluniosas e difamatórias, sem apresentar nenhuma prova”.

Ghorayeb ainda afirma que medidas judiciais serão adotadas “contra irresponsáveis declarações”.

Após as denúncias, que são investigadas pela Polícia Civil de São Paulo como importunação sexual, Ghorayeb foi afastado do Hospital do Coração de São Paulo (HCor).

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“O HCor e o médico Nabil Ghorayeb definiram, de forma conjunta, formalizar o seu afastamento temporário das atividades no hospital até a apuração dos fatos. Conforme noticiado, as denúncias — que não ocorreram nas dependências do HCor — já estão sendo devidamente apuradas pelas autoridades competentes. Não há na ouvidoria do hospital manifestações referentes a assédio praticados pelo médico na instituição”, disse o hospital, em nota.

Além disso, o Ministério Público disponibilizou um e-mail para receber novas acusações contra o cardiologista Nabil Ghorayeb. As vítimas poderão entrar em contato a partir do somosmuitas@mpsp.mp.br. O grupo é o mesmo que atuou no atendimento às vítimas do médium João de Deus e do nutrólogo Abib Maldaun Neto.

Acusações de assédio

As acusações de assédio contra Nabil Ghorayeb foram divulgadas com exclusividade pelo Metrópoles. A empresária Adriana R. C., de 42 anos, e a administradora de empresas Bárbara Leite, de 40, contaram situações de constrangimentos que sofreram durante consultas com o médico, que atende em São Paulo.

No caso de Adriana, Ghorayeb teria chegado a colocar a mão em sua vagina e feito com que ela apalpasse seu pênis, alegando que ela tinha cara de quem “gostava de chupar”, segundo relatos da vítima.

A situação de Bárbara Leite remete às alegações de Adriana. A administradora procurou Nabil Ghorayeb após seu pai, que já era paciente do médico desde 2008, ser diagnosticado com um linfoma, em 2017. As situações constrangedoras, segundo ela, começaram em uma consulta, na qual foi acompanhada do pai e da mãe.

Em seu depoimento à polícia, o doutor alega que a vítima “estaria desqualificando-o como médico e acusando-o de ter praticado assédio sexual contra ela. Fatos que, de antemão, o declarante nega veementemente”.

Leia o relato completo aqui.

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