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Média móvel de mortes por Covid permanece menor que 300 pelo 6º dia

Três estados e o DF não repassaram os dados deste domingo. Em comparação com 15 dias atrás, média móvel caiu 30%

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Vacina contra a Covid-19
1 de 1 Vacina contra a Covid-19 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O Brasil está sustentando uma tendência de queda na média móvel de mortes causadas pela Covid-19. Neste domingo (7/11), o país registrou 59 mortes em decorrência da doença nas últimas 24 horas. Três estados (MS, MT e TO), além do DF, não informaram seus dados ao Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), que divulga um boletim diário.

Por causa de variações no registro causadas por fatores como a redução de equipes ou a não divulgação de dados no fim de semana (como ocorre no DF), a média móvel que leva em conta a variação dos últimos dias é um número mais fiel do momento da pandemia. E essa média móvel de mortes ficou em 231,86 neste domingo.

Em comparação com o índice de 15 dias atrás, houve queda de 30,6% na média móvel de mortes por Covid.

Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás. Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.

Neste domingo (7/11), foram registrados 6.115 novos casos da doença causada pelo novo coronavírus, segundo dados do Conass. Ao todo, são 21.880.439 casos confirmados no Brasil ao longo da pandemia.

Ao todo, ainda de acordo com a contabilidade do Conass, o Brasil já perdeu 609.447 vidas para a pandemia de coronavírus.

Os cálculos referentes da média móvel são feitos pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles.

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Vacinação no Brasil

A melhora no cenário pandêmico no Brasil está ligada ao avanço da vacinação contra a Covid-19, mas especialistas e o governo se preocupam com a consolidação do cenário, pois muita gente ainda precisa se vacinar. Segundo dados da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), mais de 14 milhões de brasileiros estão com a segunda dose da vacina em atraso de mais de 15 dias. Metade já deveria ter tomado a segunda dose há mais de 30 dias e 14% deles perderam o prazo há mais de três meses.

Neste domingo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou de um evento em Manaus (AM) e pediu que a população cumpra o cronograma de vacinação.

O ministro reforçou que a vacina é a esperança para acabar com o caráter pandêmico da Covid-19 e pediu a confiança da população.

“Como ministro, peço o apoio para que todos os brasileiros compareçam aos 38 mil pontos de vacinação espalhados por todo o Brasil para serem vacinados, especialmente os profissionais de saúde e idosos que precisam tomar a dose de reforço”, pediu. “À medida em que a vacinação avança, os casos diminuem. Se diminuem os casos, diminuem a pressão sobre o sistema de saúde e, sobretudo, os óbitos. Então, vamos nos unir contra o nosso único inimigo: o vírus”, completou Queiroga.

No sábado (6/11), dados sobre a Campanha Nacional de Imunização mostraram que 65,1% da população com 12 anos ou mais no país está totalmente imunizada contra a Covid-19. Ou seja, já recebeu duas doses ou a vacina de dose única. O número corresponde a 119,2 milhões dos quase 182 milhões de brasileiros nesta faixa etária com o ciclo vacinal completo.

No total, 155.663.694 pessoas receberam ao menos uma dose, o que corresponde a 85% da população com 12 anos ou mais. Já a dose de reforço foi aplicada em 9,81 milhões de pessoas.

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