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Média de mortes por Covid-19 no Brasil sobe, mas se mantém abaixo de mil

O valor, abaixo de mil pela quarta vez no mês, representa uma queda de 3,6% em relação aos 14 dias imediatamente anteriores

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Sepultamento em tempos de covid-19
1 de 1 Sepultamento em tempos de covid-19 - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A média móvel de mortes por Covid-19 no Brasil teve alta nesta quinta-feira (13/8) e chegou a 995 óbitos diários. Vinte e quatro horas antes, o número era menor e fechou em 987. O valor, abaixo de mil pela quarta vez no mês, representa uma queda de 3,6% em relação aos 14 dias imediatamente anteriores. A variação, mesmo que negativa, indica estabilidade.

Por conta do tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas: comparar a média móvel de hoje com a de 2 semanas atrás. As variações no número de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam estabilidade da doença.

Veja gráfico:

Em número absolutos, o país registrou 1.262 mortes e 60.091 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o último balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, 105.463 vidas já foram perdidas por causa da Covid-19 e 3.224.876 pessoas foram infectadas.

As informações são compiladas diariamente pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, desde que o primeiro caso foi confirmado no Brasil. Os números alimentam o painel interativo sobre a pandemia de coronavírus.

Média móvel

Acompanhar o avanço da pandemia da Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou casos está longe do ideal. Isso porque eles podem ter variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos finais de semana, por exemplo, é comum perceber uma redução significativa dos números.

Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete. O nome “móvel” é porque varia conforme o total dos óbitos dos sete dias anteriores.

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