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McDonalds de Israel anuncia greve contra reforma judicial de Netanyahu

Universidades, shoppings, médicos e principal sindicato trabalhista de Israel se juntaram em greve geral contra reforma do judiciário

atualizado

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McDonalds em Israel - Metrópoles
1 de 1 McDonalds em Israel - Metrópoles - Foto: Instagram/@mcdonalds_israel

O McDonald’s de Israel anunciou nesta segunda-feira (27/3) que vai aderir à greve geral contra a reforma judicial, proposta pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

A rede internacional de lanchonetes se junta ao maior sindicato trabalhista do país, que declarou greve nacional imediata.

Universidades já estão em greve e o sindicato médico também vai aderir. As redes de shoppings Big e Azriel já anunciaram que também vão paralisar suas atividades, segundo a jornalista Amy Spiro, do The Times of Israel.

No comunicado escrito em hebraico, o McDonald’s informou que vai fechar suas filiais a partir do meio-dia. Israel tem cerca de 200 lojas em Israel, do tipo kosher e não kosher, que são as regras de alimentação da lei da judaica.

A reforma do judiciário proposta por Benjamin Netanyahu tem sido muito criticada e é vista como um aumento do poder político sobre a Justiça, dando mais controle do parlamento sobre o judiciário do país. Se aprovada, a reforma permitiria, por exemplo, que o parlamento anulasse decisões da Suprema Corte.

Netanyahu se manifestou nas redes sociais com poucas palavras: “Peço a todos os manifestantes em Jerusalém, à direita e à esquerda, que ajam com responsabilidade e não usem violência. Somos todos irmãos”.

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