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Marinha diz que governo cobrirá custos para limpar óleo de praias

Almirante de Esquadra e comandante de operações navais da Marinha, Leonardo Puntel, não deu números, mas afirmou que União fará os repasses

atualizado

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Clemente Coelho Júnior/Instituto Bioma Brasil
mancha oleo praia nordeste
1 de 1 mancha oleo praia nordeste - Foto: Clemente Coelho Júnior/Instituto Bioma Brasil

Na primeira coletiva de imprensa convocada por um órgão federal exclusivamente para tratar das manchas de óleo que atingem as praias do Nordeste desde o dia 2 de setembro, a Marinha informou que o governo federal vai cobrir todos os custos dos órgãos dos três entes da federação que trabalham para limpar a costa. O almirante de Esquadra e comandante de Operações Navais da Marinha, Leonardo Puntel, não deu números, mas afirmou, na tarde deste domingo (20/10/2019), que a União fará os repasses.

Puntel disse que, até o momento, há registro de óleo apenas em Aracaju, na praia de Atalaia, e em Pernambuco, na região de Suape, no entorno do porto, e no cabo de Santo Agostinho. Os demais estados do Nordeste não tiveram novos registros de vazamentos. Segundo o almirante, desde o início dos registros de manchas, o local mais ao sul em que o óleo foi encontrado foi na Bahia, próximo a Salvador. A região já teria sido limpa.

O diretor de Proteção Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Olivaldi Azevedo, emendou que, até agora, há registro de 67 animais “oleados”. Destes, 14 tartarugas mortas. Segundo ele, apesar das perdas, o impacto ambiental tem sido “menor” do que o estimado inicialmente, diante da dimensão da área em que as manchas apareceram.

Puntel afirmou que o governo tem tido dificuldade de identificar a origem do óleo. Por se tratar de um petróleo cru e muito pesado, o vazamento viaja abaixo da superfície. Segundo ele, as manchas não são detectadas pelos radares e o governo tem utilizado aeronaves para tentar identificar as manchas.

Ele informou ainda que já se sabe que o óleo não foi produzido ou comercializado no Brasil. Puntel explicou que a Marinha não descarta nenhuma possibilidade sobre a origem. Citou, por exemplo, que o vazamento pode ter ocorrido durante um procedimento de troca de carga entre navios – o chamado “ship to ship” – ou durante uma lavagem de tanque. Segundo ele, a Marinha levanta quais foram os navios que passaram tanto em águas brasileiras – limitadas a 200 milhas náuticas do litoral – quanto fora delas.

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