Mapa da pandemia em Goiás aponta 89 cidades em calamidade. Veja quais

Estado dividiu macrorregiões em níveis de contaminação. Seis estão em situação mais grave, incluindo o sul do Entorno do Distrito Federal

Galtiery Rodrigues
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Goiânia – O governo de Goiás divulgou, nesta quarta-feira (17/2), o mapa das macrorregiões do estado, de acordo com a gravidade da pandemia. De 18 áreas no mapa, seis apresentam contexto mais acelerado de contaminação da Covid-19 e correspondem a 89 cidades.

Algumas preocupam mais que outras, a partir dos critérios epidemiológicos analisados, mas a situação atual nesses locais, conforme a classificação adotada, é de calamidade.

O mapa é resultado de uma nota técnica divulgada nessa quarta-feira (16/2), por meio da qual a Secretaria de Estado de Goiás (SES-GO) estipula indicadores e classificações para as regiões em níveis de alerta, crítico e calamidade. Para cada uma dessas categorias, são aconselhadas medidas de isolamento que ficam a cargo e decisão das prefeituras.

No nível de calamidade, a recomendação do Estado é de que todas as atividades sejam interrompidas, exceto supermercados, mercearias, farmácias, postos de combustível e serviços de urgência e emergência em saúde.

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O “mapa de calor” da pandemia, como é definido pelo secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, demonstra uma situação momentânea, portanto, passível de mudança.

Regiões que estão hoje em situação de alerta ou crítica poderão, ignorados os cuidados devidos, chegar a um nível de calamidade. O mesmo ocorre no sentido oposto. Aquelas que estão em calamidade, tomadas as medidas necessárias, podem progredir para um contexto menos grave.

A partir desta semana, a cada sexta-feira, a SES-GO divulgará uma atualização do mapa para que os gestores municipais possam acompanhar e ter um respaldo técnico nas decisões tomadas para o enfrentamento da pandemia.

Os critérios analisados para gerar a classificação, segundo a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, são: números de casos confirmados por semana, pedidos de leitos, velocidade de transmissão da doença, notificações de síndrome respiratória aguda grave e taxa de ocupação dos leitos.

Regiões e cidades

As seis macrorregiões goianas em situação de calamidade, no momento, são: Entorno Sul, que equivale a parte do Entorno do Distrito Federal, Estrada de Ferro, Nordeste II, Oeste I, Rio Vermelho e São Patrício. Entre as 12 restantes, quatro (Oeste II, Pireneus, Serra da Mesa e Sudoeste I) estão em situação de alerta e oito, a maior parte do Estado, em situação crítica.

As cidades, por região em calamidade:

Estrada de Ferro: Anhanguera, Caldas Novas, Campo Alegre de Goiás, Catalão, Corumbaíba, Cumari, Davinópolis, Goiandira, Ipameri, Marzagão, Nova Aurora, Ouvidor, Palmelo, Pires do Rio, Rio Quente, Santa Cruz de Goiás, Três Ranchos e Urutaí;

Rio Vermelho: Americano do Brasil, Araguapaz, Aruanã, Britânia, Faina, Goiás, Guaraíta, Heitoraí, Itaberaí, Itapirapuã, Itapuranga, Jussara, Matrinchã, Mossâmedes, Mozarlândia, Nova Crixás e Santa Fé de Goiás.

São Patrício I: Campos Verdes, Carmo do Rio Verde, Ceres, Crixás, Guarinos, Ipiranga de Goiás, Itapaci, Morro Agudo de Goiás, Nova América, Nova Glória, Pilar de Goiás, Rialma, Rianápolis, Rubiataba, Santa Isabel, São Luiz do Norte, São Patrício, Santa Terezinha de Goiás, Uirapuru e Uruana.

Entorno Sul: Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental, Cristalina, Luziânia, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás.

Oeste I: Amorinópolis, Aragarças, Arenópolis, Baliza, Bom Jardim de Goiás, Diorama, Fazenda Nova, Iporá, Israelândia, Ivolândia, Jaupaci, Moiporá, Montes Claros de Goiás, Novo Brasil, Palestina de Goiás e Piranhas.

Nordeste II: Alvorada do Norte, Buritinópolis, Damianópolis, Guarani de Goiás, Iaciara, Mambaí, Nova Roma, Posse, São Domingos, Simolândia e Sítio D’Abadia.

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