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Mais 17 presos são transferidos de prisões do Amazonas

Medida atende a uma solicitação do governo do estado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública

atualizado

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Mortes em presídio de Manaus deixa 56 detentos mortos – Manaus – AM 13/02/2017
1 de 1 Mortes em presídio de Manaus deixa 56 detentos mortos – Manaus – AM 13/02/2017 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Mais 17 presos foram transferidos de estabelecimentos prisionais do Amazonas para presídios federais. Segundo informou nesta quinta-feira (30/05/2019) o governo do Amazonas, ao todo 26 detentos deixaram presídios na cidade após serem identificados como líderes de grupos criminosos. A transferência acontece após o massacre de 55 presos em unidades de Manaus, no domingo (26/05/2019) e na segunda (27/05/2019).

A medida atende a uma solicitação do governo do Amazonas ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. De acordo com o Executivo estadual, as primeiras nove transferências ocorreram nessa terça-feira (28/05/2019) e realocaram detentos identificados como uma ameaça à ordem do sistema de segurança.

“Os locais para onde os presos serão transferidos ficam a cargo do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). Para serem transferidos, os detentos devem atender a requisitos técnicos e jurídicos, somados aos dados de inteligência que comprovem a necessidade do envio dos mesmos para estabilizar o sistema”, informou o portal do governo amazonense.

Chacina
No último domingo, 15 presos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, foram mortos no interior do presídio. Nessa segunda-feira, outros 40 presos foram mortos na mesma unidade e em outros três estabelecimentos prisionais da capital: Instituto Penal Antônio Trindade (Ipat); Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM 1) e Unidade Prisional do Puraquequara (UPP).

As quatro unidades são administradas em sistema de cogestão com uma empresa privada, a Umanizzare Gestão Prisional e Serviços, que, nos últimos quatro anos, recebeu cerca de R$ 836 milhões pela prestação dos serviços. Por determinação do governador do Amazonas, Wilson Lima, o contrato com a companhia, que vence neste sábado (01/06/2019), não será renovado, embora ela não possa ser impedida de participar de uma futura licitação.

Nesta quinta, 73 agentes da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária, do governo federal, começaram a atuar nos estabelecimentos prisionais do estado; outros 10 já estavam na capital amazonense desde a noite dessa terça-feira.

Os agentes vão reforçar a guarda, vigilância e custódia de presos no sistema penitenciário amazonense. O efetivo atuará em conjunto com as forças de segurança locais, cabendo ao governo do Amazonas supervisionar e dar todo o apoio logístico necessário para a execução das atividades e serviços.

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