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Bebês trocados na maternidade voltam para mães biológicas

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Bebês trocados na maternidade voltam para mães biológicas

Após onze meses, a espera acabou para a Francielli Monteiro Garcia, de 24 anos. A mãe finalmente está com seu filho biológico em casa, realizando a destroca oficial das crianças durante uma audiência de conciliação, que ocorreu na tarde de terça-feira (17), em Alta Floresta (791 km de Cuiabá).

A audiência foi marcada após o resultado do exame de DNA reverso, que comprovou a compatibilidade genética de Francielli com o bebê que estava com a outra mãe.

“Para mim, é um misto de muita alegria e muita dor. Estou feliz por finalmente ter em meus braços meu filho biológico mas, ao mesmo tempo, parece que tiraram um pedaço de mim, quando vi que levaram a criança que cuidei como minha por 11 meses. Assim como Deus me alertou sobre essa troca, eu tenho fé de que ele vai confortar nossos corações, mas não é fácil”, explicou.

Agora o próximo passo da a família é continuar com o processo que busca responsabilizar a maternidade do Hospital Regional Albert Sabin.

“É uma questão de justiça, porque ninguém sabe o quanto nós sofremos com essa situação. E também, é para que isso não venha a acontecer novamente”, explicou Francielli, dizendo também que ainda precisa aguardar para saber como os trâmites serão encaminhados.

Entenda o caso

A denúncia da possível troca dos bebês foi feita por Francielli nas redes sociais em forma de desabafo, após reencontrar a outra criança por acaso e perceber que se parecia muito com o marido dela.

“Como eu tive complicações no parto, não tive o privilégio de ver o rostinho do meu filho assim que nasceu. Fui encaminhada ao centro cirúrgico e lá fiquei por quase 40 minutos. No entanto, foi aí onde tudo começou. Durante esse tempo de minha ausência, infelizmente, o destino de Eduardo e Felipe foram trocados na maternidade após nascidos”, diz trecho da publicação.

O parto complicado aconteceu no dia 20 de maio de 2017. No mesmo dia, 20 minutos após Francielli dar à luz ao seu filho, outra mãe também teve o parto de um menino, e as duas dividiram o mesmo quarto – neste momento é que poderia ter ocorrido o engano.

Já o Hospital reconheceu que ambas as crianças nasceram na unidade, mas negou ter qualquer conhecimento sobre uma possível troca dos recém-nascidos na maternidade.

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