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TSE revoga prisão domiciliar do ex-governador do RJ Anthony Garotinho

A maioria dos ministros do TSE derrubou ainda a proibição de contato com qualquer pessoa e do uso de celulares e internet

atualizado

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Agência Brasil
garotinho
1 de 1 garotinho - Foto: Agência Brasil

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revogou, nesta terça-feira (26/9), a prisão domiciliar do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PR-RJ). O político já está condenado, mas só vai cumprir a pena se tiver a sentença confirmada em segunda instância. Ainda não há previsão para o julgamento. Enquanto isso, aguardará em liberdade.

A maioria dos ministros do TSE derrubou ainda a proibição de contato com qualquer pessoa e do uso de celulares, internet e outros meios de comunicação.

Tarcísio Vieira de Carvalho, Napoleão Nunes Maia Filho, Admar Gonzaga e Gilmar Mendes foram os ministros que votaram para derrubar as medidas restritivas. Já Rosa Weber e Herman Benjamin foram a favor de manter a prisão domiciliar. Luiz Fux não participou da sessão.

Prisão
No começo de setembro, Anthony Garotinho (PR-RJ) foi preso pela Polícia Federal enquanto apresentava seu programa diário na Rádio Tupi, o Show do Garotinho, que vai das 9h às 11h. A Justiça condenou Garotinho por compra de votos e determinou que ele cumpra prisão domiciliar. Garotinho mora em Campos dos Goytacazes, seu berço político. Segundo a sentença, assinada pelo juiz Ralph Manhães, da 100ª Zona Eleitoral, o ex-governador terá de usar tornozeleira eletrônica.

Operação Chequinho
O ex-governador é investigado na Operação Chequinho, que apura um caso de compra de votos nas eleições de 2016, supostamente liderada por Garotinho, a partir do uso irregular do programa social Cheque Cidadão.

Garotinho, que nega envolvimento em atos ilícitos, chegou a ser preso preventivamente em novembro do ano passado. Ele passou mal, ficou internado e só depois foi levado para o presídio. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entretanto, revogou o mandado de prisão. À época, a Corte determinou o pagamento de R$ 88 mil de fiança e o proibiu de ter contato com as testemunhas do processo.

 

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