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Moraes: empresários teriam financiado fake news e conteúdo de ódio

O ministro do STF pediu a quebra de sigilo bancário de 4 empresários, entre eles Luciano Hang, da Havan, e Edgar Gomes Corona, da Smart Fit

atualizado

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1 de 1 Alexandre-de-Moraes-posse-ministro-stf - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Ao autorizar uma operação da Polícia Federal, nesta quarta-feira (27/05), no âmbito do Inquérito das Fake News, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que as investigações apontam para um esquema de propagação de notícias falsas, financiado por empresários.

“Aparentemente, estaria sendo financiada por empresários que, atuando de maneira velada, fornecem recursos das mais variadas formas para os integrantes dessa organização, inclusive impulsionando vídeos e materiais contendo ofensas e notícias falsas com o objetivo de desestabilizar as instituições democráticas e a independência dos Poderes”, escreveu.

Dessa forma, o ministro mandou levantar o sigilo bancário e fiscal de quatro pessoas, entre elas Luciano Hang, dono da Havan, e Edgar Gomes Corona, proprietário da rede de academias Smart Fit.

Foram alvos dos mandados de busca e apreensão, o dono da rede de lojas Havan, Luciano Hang, e o ex-deputado federal e presidente nacional do PTB e condenado no mensalão, Roberto Jefferson. Além deles, os deputados federais Daniel Silveira (PSL-RJ), Bia Kicis (PSL-DF) e Carla Zambelli (PSL-SP), o blogueiro Allan dos Santos, do blog Terça Livre, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), e a bolsonarista Sara Winter são investigados.

Segundo Moraes, “as provas colhidas e os laudos técnicos apresentados no inquérito apontaram para a existência de uma associação criminosa, denominada ‘gabinete do ódio’, dedicada à disseminação de notícias falsas, ataques ofensivos a diversas pessoas, às autoridades e às instituições, dentre elas o STF, com flagrante conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática”.

O ministro indicou que há sérias suspeitas de que os investigados integrariam complexo esquema de disseminação de notícias falsas por intermédio de publicações em redes sociais, atingindo um público diário de milhões de pessoas, “expondo a perigo de lesão, com suas notícias ofensivas e fraudulentas, a independência dos poderes e o Estado de Direito”.

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Veja a decisão do ministro:

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