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Cármen Lúcia prorroga por 30 dias inquéritos envolvendo Jucá e Raupp

Os senadores emedebistas são investigados por suposto recebimento de propina da empreiteira Odebrecht

atualizado

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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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1 de 1 FRP_Romero-Juca-comissao-reforma-politica_010720150003-e1448463129919-840×577 - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, decidiu, nessa quinta-feira (12/7), prorrogar por mais 30 dias inquéritos que investigam os senadores emedebistas Romero Jucá – líder do governo no Senado e presidente nacional do MDB – e Valdir Raupp. Os processos são de relatoria do ministro Edson Fachin, mas a presidente da Corte está à frente das ações no STF durante o recesso do Poder Judiciário.

Na decisão, a ministra afirmou que a continuidade de investigações é um direito da sociedade. “O princípio constitucional da razoável duração do processo impõe-se em benefício da continuidade da ação em respeito ao direito à sociedade”, disse Cármen Lúcia.

Em abril, a Polícia Federal (PF) havia pedido 60 dias para concluir as investigações, com aval da Procuradoria-Geral da República (PGR), mas Cármen Lúcia concedeu só 30 dias, alegando que o limite evitaria “dilações processuais indevidas”.

Nesse processo, o presidente nacional do MDB é investigado por supostamente ter recebido R$ 10 milhões em propina das empreiteiras Odebrecht e Andrade Gutierrez para beneficiar as empresas na licitação da hidrelétrica de Santo Antônio. O senador nega as acusações.

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