metropoles.com

Jovem preso pelo chavismo relata violência psicológica, mas nega abuso

Jonatan Moisés Diniz ficou mais de uma semana detido na Venezuela sem contato com advogados e em localização desconhecida

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução/Redes Sociais
jovem brasileiro – venezuela
1 de 1 jovem brasileiro – venezuela - Foto: Reprodução/Redes Sociais

O brasileiro Jonatan Moisés Diniz, libertado na semana passada depois de passar 11 dias preso na Venezuela, publicou mensagem nesta terça-feira (9/1), em sua conta no Facebook, relatando os detalhes de seu cárcere e sua visão sobre ocorrido

Entre outras coisas, Diniz afirma que não sofreu abusos sexuais enquanto esteve preso em uma cela de 8 metros quadrados com outros oito venezuelanos, apesar de ter sido obrigado a ficar nu em várias ocasiões – ele diz ter sido fotografado em algumas delas. Ele também afirma que não pode deixar a cela para tomar sol “nem por 10 minutos” e só saiu do local para “assinar mais papeladas”

“Os 11 dias não pude receber visita, fazer chamada ou nenhuma outra coisa”, descreve o catarinense, que atualmente mora nos Estados Unidos. “Tentaram colocar terror psicológico falando que eu poderia ficar lá tanto 1 como 1000 dias, que ninguém havia me procurado e ninguém nem se quer (sic) sabia de minha prisão”, completa em seu relato.

Diniz também disse ter recebido comida dos responsáveis pela prisão só em dois ou três dias. “Os outros oito presos que estão lá a (sic) quase três anos e não recebem nenhuma comida, tendo que a família deles viajar todos os dias para levar algo para eles sobreviverem e foi da comida de meus colegas de cela que me alimentei”, detalhou. “Porque se fosse depender do SEBIN (o serviço de inteligência da polícia venezuelana) eu tava f***.”

Compartilhar notícia