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João de Deus: MPGO recebe denúncias de vítimas de 6 países diferentes

Balanço do Ministério Público aponta aumento na quantidade de mulheres que dizem ter sido abusadas por médium

atualizado

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Joao de Deus em atendimento
1 de 1 Joao de Deus em atendimento - Foto: Divulgação

A força-tarefa instituída pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) para apurar as acusações de abuso sexual feitas contra o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, recebeu, nesta sexta-feira (14/12), denúncias feitas por vítimas de seis países: Alemanha, Austrália, Bélgica, Bolívia, Estados Unidos e Suíça.

Desde o dia 10, quando foi criado o e-mail para recebimento de relatos de mulheres violentadas pelo líder espiritual, um total de 335 mensagens e contatos por telefone foram atendidos. O e-mail específico para essa finalidade é o denuncias@mpgo.mp.br. Somadas às denúncias recebidas por ministérios públicos de diferentes unidades da Federação, a quantidade de casos ultrapassa a marca de 450.

Além de mulheres de outros países, vítimas de Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Pará, Santa Catarina, Piauí e Maranhão buscaram o MPGO.

Também já houve levantamento do número de depoimentos coletados em outros estados. Ao todo, foram 30 colhidos pelos MPs de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Espírito Santo.

Reunião
Além disso, o procurador-geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres Neto, se encontrou com o delegado-geral da Polícia Civil goiana, André Fernandes, para aprimorar a integração da atuação do MPGO e da PCGO no caso.

Outra novidade foi a entrada de dois novos nomes na força-tarefa. Um deles é a promotora Cristiane Marques de Sousa, titular da promotoria de Abadiânia (GO) – onde fica o centro de atendimento do médium, a Casa Dom Inácio de Loyola. Ela foi convocada das férias para integrar o grupo.

Benedito e André acertaram a inclusão de uma delegada na força-tarefa criada pelo MPGO. O grupo era, até então, formado por cinco promotores e duas psicólogas da equipe do Ministério Público para integrarem a força-tarefa.

O procurador-geral de Justiça também encaminhou, no dia 11, um ofício-circular aos procuradores-gerais de Justiça dos MPs estaduais e do Distrito Federal solicitando que sejam designadas unidades de atendimento para coleta de depoimentos de possíveis vítimas do médium.

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