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Janot disputará cadeira no Conselho Superior do MPF

Ele atualmente ocupa o cargo de subprocurador-geral da República. Nas próximas semanas, apresentará propostas e ideias para ser eleito

atualizado

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Marcelo Camargo/Agência Brasil
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1 de 1 MC_sabatina-com-Rodrigo-Janot-CCJ-senado_260820150002-e1445682545408 - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, utilizou a rede interna de comunicação da Procuradoria-Geral da República (PGR) para informar aos colegas que irá concorrer a uma vaga no Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF). Nas próximas semanas, ele apresentará propostas e ideias para ser eleito.

“Após muito refletir, conversar com amigos e me aconselhar com pessoas nas quais confio, resolvi submeter meu nome ao exame dos colegas em busca de uma das vagas de nosso Conselho Superior”, escreveu, em nota aos demais servidores da MPF.

O CSMPF é o órgão máximo de deliberação do MPF e tem como atribuições institucionais elaborar e aprovar normas para concurso de ingresso na carreira de membro do órgão, determinar a realização de correições e sindicâncias, além de elaborar e aprovar os critérios para distribuição de inquéritos entre procuradores.

Integram o colegiado quatro subprocuradores-gerais da República eleitos pelo Colégio de Procuradores e outros quatro escolhidos pelos membros do próprio conselho.

Rodrigo Janot atualmente ocupa o cargo de subprocurador-geral da República. As inscrições de subprocuradores-gerais acontecem de 23 a 25 de maio. A eleição será realizada no dia 12 de junho, das 10h às 18h, na sede da PGR. Os eleitos tomarão posse em sessão do CSMPF em 10 de agosto, às 11h.

Promessa
O ex-procurador-geral da Repúblico disse pretender, caso seja eleito, exercer seu mandato a partir do diálogo de modo a “compreender as questões que afligem membros e servidores”.

“Serei combativo, como é da minha índole, mas serei também leal. Sem oposição sistemática, saberei contribuir com qualquer chefia da instituição, sempre que, do meu ponto de vista, suas propostas atendam ao interesse superior do país, ao da nossa Casa e ao ethos institucional”, acrescentou no informe enviado aos colegas.

 

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