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Investigadores acham que Allan dos Santos deixou país em voo para o México

A suspeita é de que o blogueiro tenha embarcado em avião da Aeromexico que decolou de Guarulhos, em São Paulo

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Allan dos Santos veste traje social
1 de 1 Allan dos Santos veste traje social - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Investigadores suspeitam que o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos deixou o Brasil em voo comercial com destino à Cidade do México. Segundo o Estadão apurou, a suspeita é de que ele tenha embarcado em avião da Aeromexico que decolou do Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP) na manhã de segunda (27/7).

Allan dos Santos é investigado em dois inquéritos perante o Supremo Tribunal Federal: o que apura ameaças, ofensas e “fake news” contra a Corte e o que investiga o financiamento de atos antidemocráticos em Brasília.

O blogueiro foi alvo de operações da Polícia Federal e, recentemente, teve seus perfis em redes sociais suspensos por ordem do ministro Alexandre de Moraes.

Em live divulgada nesta sexta (31/7), o blogueiro alegou que deixou o país para “manter a família em segurança” por ter descoberto “plano de espionagem” contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Sem provas, Allan dos Santos acusou embaixadas asiáticas, Moraes e o ministro Luís Roberto Barroso e até o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, de instalaram escutas ilegais.

Bloqueio

Allan dos Santos é um dos bolsonaristas que tiveram as contas sociais bloqueadas por ordem do ministro Alexandre de Moraes. A determinação foi proferida em maio, mas só fui concluída na última sexta e, segundo Moraes, de forma parcial.

Nessa sexta (31/7), o ministro do Supremo intimou o presidente do Facebook Brasil a garantir o bloqueio total do perfil de Allan dos Santos e outros onze blogueiros e empresários bolsonaristas – segundo Moraes, brechas nas redes sociais permitiam que os conteúdos difundidos pelos perfis continuassem a circular apesar da suspensão.

A decisão foi tomada no inquérito que apura fake news contra a Corte. A medida foi justificada pela necessidade de ‘interromper discursos criminosos de ódio’ e solicitada ainda em maio, quando apoiadores do governo foram alvo de buscas em operação da Polícia Federal.

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