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Inflação sobe mais para as famílias de menor renda, diz FGV

A alta de novembro reflete aceleração de preços em quatro das oito classes de despesas componentes do índice, com destaque para alimentação

atualizado

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Marcos Santos/USP Imagens
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1 de 1 dólar contas gráficos - Foto: Marcos Santos/USP Imagens

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) aumentou 1,06% em novembro último, resultado 0,36 ponto percentual superior à taxa apurada em outubro, quando o índice registrou 0,7%, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). Com este resultado, o indicador, que mede a variação das famílias com renda de até 2,5 salários mínimos, acumula alta de 10,45% no ano, enquanto a inflação dos últimos 12 meses ficou em 11,22%.

Com o resultado de novembro, a inflação para as famílias de menor renda ficou acima do IPC-BR, que mede a variação de preços para as famílias com nível de renda situado entre 1 e 33 salários mínimos mensais, e que fechou o mês de novembro com alta de 1% e o acumulado dos últimos doze meses com variação de 10,39%, resultado que chega a ser 0,83 ponto percentual superior ao IPC-C1.

A alta de novembro reflete aceleração de preços em quatro das oito classes de despesas componentes do índice, com destaque para alimentação, que passou de 0,45% para 2,32%, de outubro para novembro – alta de 1,87 ponto percentual.

Os preços do grupo educação, leitura e recreação passaram de 0,23% para 0,43%; comunicação, de 0,22% para 0,65% e vestuário, de 0,31% para 0,37%.

Em contrapartida, os valores dos grupos habitação declinaram de 1,06% para 0,41%; de transportes, de 1,44% para 0,48%; de saúde e cuidados pessoais, de 0,48% para 0,40% e de despesas diversas, de 0,12% para 0,10%.

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