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Homem que fez mulher refém em aeroporto é policial militar

Conhecido como soldado Rezende, ele teve um surto psicótico enquanto aguardava voo para a Bahia

atualizado

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Foto: Reprodução/Twitter
Policial federal conversa com homem que faz comissária de bordo de refém
1 de 1 Policial federal conversa com homem que faz comissária de bordo de refém - Foto: Foto: Reprodução/Twitter

O homem que fez refém a comissária da Gol , no domingo (11/4), no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), é um policial militar lotado no Batalhão de Polícia Ambiental Força Verde, no Paraná. O PM Frederico Correia Resende, 36, atua em Foz do Iguaçu.

De acordo com a assessoria de imprensa da PM do Paraná, Resende está há sete anos na corporação, e nunca havia apresentado problemas, até então.

“Resende sempre foi considerado um excelente policial tanto por seu comandante imediato quanto por seus companheiros de serviço”, afirmou o órgão.

De acordo com o site Uol, o boletim de ocorrência indica que o PM teve um surto psicótico após ter sido liberado pela corporação paranaense para um tratamento psiquiátrico. Ele estava a caminho da Bahia, onde vive a família.

Veja vídeo:

O Comando do Batalhão Ambiental determinou o deslocamento de uma equipe da unidade a São Paulo, nesta segunda-feira (12/4), para acompanhar a situação do policial, adotar medidas necessárias e tratar com a família dele sobre o que for preciso.

De acordo com a assessoria do aeroporto, o homem rendeu a comissária de bordo com uma caneta. Em seguida, exigiu que a área fosse isolada e que a Polícia Federal se dirigisse até o local para falar com ele. Durante o período em que esteve com a mulher refém, o policial usava a máscara no queixo e fazia denúncias sobre corrupção na polícia.

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“Porque eles fazem a cagada, fazem a corrupção e suicida um policial bom”, começou. Declarou ainda que irá se formar em medicina em três anos. “Eles queriam fazer o meu suicídio e colocar o corpo do capitão como se eu tivesse matado ele. Não tem porque eu tirar minha vida e a de um companheiro. Mas a gente não entrou na corrupção e, por isso, a gente virou carta marcada”, disse.

A GRU Airport, concessionária que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, informou, em nota, que a situação foi controlada pela Polícia Federal. Tudo ocorreu em total segurança, e o aeroporto segue com funcionamento normal. “O incidente não impactou as atividades e as operações do aeroporto. O passageiro foi encaminhado para delegacia, e as causas da ocorrência estão sendo apuradas pelas autoridades competentes”, diz o comunicado.

O Batalhão de Polícia Ambiental Força-Verde (BPAmb-FV) também soltou comunicado onde informa:

“O Comandante da unidade, acompanhado por um oficial médico, deslocou-se até o estado de São Paulo nesta segunda-feira (12/04) para trazer ao Paraná o policial militar que esteve envolvido na ocorrência no Aeroporto de Guarulhos, na noite de domingo (11/04). Ao chegar no Paraná, o soldado foi encaminhado para atendimento e tratamento psicológico.

A Força Verde está providenciando todos os cuidados necessários ao profissional, bem como tomando outras medidas que o caso requer. Sobre as afirmações que o policial militar fez durante o ato, o Batalhão Ambiental informa que todas serão apuradas pela unidade”.

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