Hang após operação da PF: “Jamais atentei contra os ministros e o STF”

O empresário é um dos alvos da operação da Polícia Federal, na manhã desta quarta, no âmbito do inquérito das fake news

Thayná Schuquel
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Alvo da operação da Polícia Federal, na manhã desta quarta-feira (27/05), o empresário e dono da rede de lojas Havan, Luciano Hang, afirmou que jamais atentou contra os ministros e o Supremo Tribunal Federal (STF). A força-tarefa foi autorizada pela Suprema Corte a cumprir busca e apreensão, no âmbito do inquérito das fake news.

“É importante que cada Poder seja livre e possa se expressar. Tudo o que penso eu coloco nas minhas redes e jamais atentei contra um ministro e contra o STF”, declarou o “véio da Havan”, em live no Facebook.

Segundo Hang, a inocência dele será comprovada. “Isso vai estar provado no meu celular e no meu computador”, disse.

Entenda

Luciano Hang e o ex-deputado federal e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, são alvos da ação policial. Além deles, o blogueiro Allan dos Santos, do site Terça Livre, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) e a bolsonarista Sara Winter são investigados.

As diligências fazem parte do inquérito que apura a disseminação de fake news e ofensas contra os ministros do STF. Até agora, o processo já atingiu ao menos 12 pessoas, entre parlamentares e aliados de Bolsonaro.

O relator do caso é o ministro Alexandre de Moraes. O inquérito foi aberto no próprio STF, no dia 14 de março do ano passado, em portaria assinada pelo presidente da Corte, ministro Dias Toffoli.

Também dentro do inquérito das fake news, Moraes cobrou explicações do ministro da Educação, Abraham Weintraub. Durante reunião ministerial com Bolsonaro, realizada no dia 22 de abril e divulgada na semana passada, Weintraub disse que, por ele, “botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF”.

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