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Governador do ES sanciona lei que autoriza compra de vacina sem registro da Anvisa

Renato Casagrande (PSB), chefe do Executivo do Espírito Santo, sancionou texto que considera suficiente o registro de agências do exterior

atualizado

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Nataliya Vaitkevich/Pexels
vacina covid-19 coronavírus
1 de 1 vacina covid-19 coronavírus - Foto: Nataliya Vaitkevich/Pexels

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), sancionou na terça-feira (29/12), uma lei complementar que autoriza o estado a comprar vacinas contra a Covid-19 sem o registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Segundo o texto, existindo registro do imunizante em agências de regulação do exterior, é possível realizar a aquisição da vacina.

As agências são: Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos; European Medicines Agency (EMA), da União Europeia; a Pharmaceuticals and Medical Devices Agency (PMDA), do Japão; e a National Medical Products Administration (NMPA), da China.

Também é necessário que a distribuição do imunizante esteja autorizada em seus respectivos países.

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Essa autorização também permite a compra de remédios, insumos e equipamentos relacionados à área da saúde somente com o aval de uma das agências reguladoras internacionais.

“Cotidianamente, eu recebo na Secretaria da Saúde, pedidos judicializados, inclusive, para comprar medicamentos que nem tem registro na Anvisa. O registro na Anvisa é uma questão muito cotidiana e já pacificada. Juízes de primeira instância determinam que a gente compre e incorpore medicamentos que não tem registro na Anvisa mas que possam causar algum tipo de benefício para pacientes dentro do marco da judicialização”, afirmou o secretário de Saúde do Espírito Santo, Nésio Fernandes, em entrevista ao Bom Dia ES.

Início da imunização

Na entrevista, Fernandes ressaltou que a expectativa é de iniciar a vacinação no estado entre fevereiro e março de 2021. Ele também contou que o Espírito Santo está preparado para imunizar a população quando as vacinas estiverem disponíveis.

O secretário explicou que o estado tem negociado com empresas e instituições que produzem vacinas.

“Com o Butantan, eu já assinei pelo governo do estado um termo de cooperação com eles, um entendimento para aquisição de mais de meio milhão de doses adicionais, para caso o governo federal não compre as vacinas produzidas pelo Butantan. Também estabelecemos novos contatos com a Pfizer para caso o governo federal não faça aquisição a gente tenha a possibilidade de adquirir doses complementares”, concluiu.

 

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