Goiânia – Motel a céu aberto. É assim que algumas pessoas veem o Bosque dos Buritis, parque mais antigo da capital goiana, que nasceu junto com o projeto original da cidade. Em razão da quantidade de preservativos encontrados no local, considerado a primeira Área de Proteção Permanente (APP) do município, a Prefeitura de Goiânia, por meio da Agência de Meio Ambiente (Amma), deu início a uma ação contínua de fiscalização.
De acordo com a Amma, durante um mutirão de limpeza realizado no local, neste mês de outubro, foram retirados 300 quilos de lixo do parque, sendo mais de três mil camisinhas ou embalagens de preservativos.
A pasta destaca que o material não estava na área de convivência do bosque, mas na APP, onde existem nascente de rios, espécies raras de árvores e diversos animais.

Animais que vivem no parque estão se intoxicando com o lixoDivulgação/Amma

Agência aponta que são retirados 12 sacos de lixo, por semana, da APP do Bosque dos BuritisDivulgação/Amma

Agência realizou mutirão de limpezaDivulgação/Amma

Segundo Amma, foram retiradas mais de três mil camisinhas e embalagens do parqueDivulgação/Amma

Segundo a pasta, já foram realizada várias ações ambientes de conscientização com frequentadores do localDivulgação/Amma
Segundo a pasta, essa intensificação da fiscalização no Bosque dos Buritis não ocorreu em apenas em um dia e tem sido rotineira após a realização de outras ações de educação ambiental com os frequentadores do parque. “Além de poluírem o solo e a água, estavam ocorrendo casos frequentes de intoxicação de animais que tentavam ingerir esse lixo descartado irregularmente”, disse a agência sobre os preservativos.
Ao Metrópoles, a assessoria de imprensa da Amma afirmou que a ação é pontual, em razão do volume de lixo. Conforme explicação, tirando o que é coletado nas lixeiras e limpeza da área comum do parque, são retirados 600 litros de lixo por semana da área de reserva ambiental. O que equivale a 12 sacos de lixo de 50 litros.
A Amma ressaltou ainda que a ação visa coibir o descarte clandestino de resíduos na mata, independente da orientação sexual das pessoas que frequentam o parque, com o objetivo de combater a degradação da APP.