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“Gatinha da Cracolândia” agia como liderança do tráfico, diz delegado

Delegado diz que Lorraine Romeiro, a “Gatinha da Cracolândia”, exercia liderança em venda de drogas nas tendas do centro de SP

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Lorraine Bauer Romeiro, a "gatinha da cracolândia", foi detida com drogas na calcinha e no sutiã
1 de 1 Lorraine Bauer Romeiro, a "gatinha da cracolândia", foi detida com drogas na calcinha e no sutiã - Foto: Reprodução

A “Gatinha da Cracolândia”, como Lorraine Cutier Bauer Romeiro era conhecida no submundo das drogas, agia como uma liderança do tráfico na região do centro de São Paulo, que concentra usuários de entorpecentes.

Em entrevista ao site G1, o delegado da Seccional do Centro de São Paulo, Roberto Monteiro, responsável pela prisão de Lorraine, descreveu sua atuação na região.

“Ela agia como liderança do tráfico. Nós temos em cada tenda [na Cracolândia] em média dez mesas, que são alugadas de outros traficantes. E ela era líder de um desses segmentos, substituindo seu companheiro, que está preso também por tráfico. Ela ostenta um nível de vida alto, e tudo isso proveniente do tráfico de drogas”, afirmou o delegado.

Os policiais prenderam a “Gatinha da Cracolândia” Lorraine na casa do namorado, em Barueri, na Grande São Paulo.  No momento da prisão, ela admitiu participação no tráfico e sinalizou onde armazenava as drogas comercializadas na Cracolândia.

Com Lorraine, a polícia encontrou uma mochila com 85 porções de maconha, 295 papelotes de cocaína e oito de crack. Localizaram ainda 97 frascos de lança-perfume e 16 comprimidos de ecstasy.

Ocorrência anterior

Lorraine já havia sido detida em flagrante pela primeira vez com drogas escondidas no sutiã e na calcinha em junho deste ano, na região da Cracolândia.

Ela acabou sendo liberada e, nesta quinta-feira (22/7), foi presa em uma operação da Polícia Civil de São Paulo acusada de fazer parte de uma quadrilha de traficantes que age no centro de São Paulo.

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De acordo com o boletim de ocorrência registrado em junho, Lorraine foi detida pela primeira vez em uma ronda da Guarda Civil Metropolitana (GCM) durante a rotina diária de limpeza nas ruas onde se concentram os usuários de drogas.

De acordo com um dos guardas-civis, ela chamou atenção pelo nervosismo e por tentar fugir do cordão de isolamento montado para organizar o fluxo de usuários.

Abordada, Lorraine foi levada a uma base da polícia onde foi revistada por uma policial. “Durante revista pessoal, a soldado localizou no sutiã de Lorraine seis pequenas porções de substância similar a droga do tipo maconha e na calcinha da mesma encontrou mais seis pequenas porções de substância similar a droga do tipo cocaína e 15 pequenas pedras de substância similar a droga do tipo crack”, segundo o relato do boletim de ocorrência.

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