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Garota de programa é presa após aplicar golpe em servidora do STJ

Daniele Silva Matos foi detida em Aparecida de Goiânia (GO) após sacar R$ 4 mil e tentar transferir R$ 190 mil da conta de moradora do DF

atualizado

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Divulgação/PCGO
Prostitua Goiás
1 de 1 Prostitua Goiás - Foto: Divulgação/PCGO

Daniele Silva Matos, 31 anos, apontada pela Polícia Civil de Goiás (PCGO) como garota de programa, foi presa após sacar R$ 4 mil e tentar transferir mais R$ 190 mil da conta de uma servidora do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que mora no Distrito Federal. A ação foi realizada por agentes do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes, da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Gref/Deic).

Segundo a delegada-chefe da unidade, Mayana Rezende, a mulher levantou informações da correntista na internet e usou da beleza para aplicar o golpe. “Ela conseguiu ter acesso a um termo de exoneração que constava o RG e CPF da vítima e falsificou a documentação”, explicou. “Para conseguir o que queria, a acusada usava sempre o jeitinho. Primeiro, chegava bem vestida. Depois, portando algum dado que identificasse a correntista, criava uma história simples para convencer a atendente”, acrescentou Mayana.

As investigações apontaram que a suspeita conseguiu solicitar um novo cartão em uma agência bancária e alterou o endereço de entrega no dia 8 de setembro. No dia 13, ela recebeu o cartão em casa e alterou a senha. Na última sexta-feira (15), a mulher foi até uma agência bancária em Aparecida de Goiânia (GO) e sacou R$ 1 mil, mas a instituição estranhou a mudança de senha e o saque e contactou a correntista, que informou não ter realizado as transações.

Saque
Sem saber que o cartão já estava bloqueado, a mulher voltou em outra agência de Aparecida na segunda (18) para fazer uma nova transferência de dinheiro. Segundo a delegada, a vítima tinha mais de R$ 200 mil na conta.

A estelionatária conseguir fazer um saque de R$ 3 mil, sem a utilização do cartão, e insistiu para fazer uma Transferência Eletrônica Disponível (TED) de R$ 190 mil.

A ação da golpista chama atenção sobre quais os cuidados que devemos ter na divulgação de dados pessoais em redes sociais e fontes abertas. Fica o alerta a toda a população

Mayana Rezende

Após ser acionada pela instituição bancária, a equipe da Deic localizou Daniele a duas quadras da agência, quando esperava um Uber. Os policiais apreenderam com a mulher com R$ 3 mil, um celular, a carteira de identidade falsa e o cartão.

Residente em Belo Horizonte (MG), Daniele acreditava que levantaria menos suspeitas em sacar o dinheiro numa cidade mais próxima ao DF, onde reside a verdadeira dona do dinheiro. Caso seja condenada, a mulher responderá por estelionato e pode pegar até cinco anos de prisão em regime fechado.

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