Segundo informações repassadas pela Prefeitura de Fortaleza ao Jornal Nacional, o prédio que desabou nesta terça-feira (15/10/2019) na capital cearense foi construído de maneira irregular. Ainda de acordo com eles, o Edifício Andrea não constava nos registros oficiais da administração municipal.
Até 1977, havia uma casa no lugar do prédio, que fica no bairro de Dionísio Torres, área nobre de Fortaleza – e este era o último registro.
Inicialmente, a informação oficial era de que havia pelo menos um morto, mas o Corpo de Bombeiros afirmou, no fim da tarde desta terça-feira (15/10/2019), que ainda não tinha confirmações.
Segundo a corporação em boletim divulga nove pessoas haviam sido resgatadas com vida e dez permaneciam desaparecidas.
Os moradores do prédio informaram, após o desabamento, que o prédio estava em obras e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE) confirmou ter sido notificado de que o edifício passaria por manutenção.
Manifestações oficiais
Após o acidente, o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), prometeu “resposta clara a respeito das responsabilidades de pessoas envolvidas no acidente” e disse que os órgãos de fiscalização urbana não tinham informações sobre obras no prédio.
O governador Camilo Santana (PT), por sua vez, publicou no Facebook que cancelou a agenda que teria em Brasília para retornar a Fortaleza e que determinou o “uso de toda a força operacional dos bombeiros, Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência], Polícia Militar, Defesa Civil e todos os órgãos estaduais que possam auxiliar no socorro às vítimas”.