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Forças de Segurança fazem operação na Cidade de Deus e regiões do Rio

Ação com apoio das polícias Civil, Militar, Federal e também do Exército já prenderam 20 pessoas na comunidade

atualizado

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Fabio Motta/Estadão
policia rio
1 de 1 policia rio - Foto: Fabio Motta/Estadão

As Forças de Segurança do Rio prenderam 20 pessoas e sete menores em uma operação na Cidade Deus, zona oeste da cidade, na manhã desta quarta-feira (7/2). Outras áreas estratégicas da região metropolitana da cidade também recebem a operação.

A ação conta com representantes das polícias Civil e Militar, das Forças Armadas, da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional.

Os agentes de segurança estão responsáveis pelo cerco, desobstrução de vias e ações de estabilização. Também há pontos de bloqueio, controle e fiscalização de vias urbanas nos acessos à BR-101, na região de São Gonçalo. As tropas também fazem patrulhamento ao longo do Arco Metropolitano da cidade.

Segundo a Secretaria de Segurança do Rio, algumas ruas e acessos nessas áreas podem ser interditados e setores do espaço aéreo poderão ser controlados. Os aeroportos funcionam normalmente.

Divulgação / Polícia Militar
Cães encontraram drogas que foram apreendidas em operação na Cidade de Deus

 

Na terça-feira (6), uma menina de 3 anos e um adolescente de 13 foram mortos a tiros na cidade em mais um dia marcado por assaltos, tiroteios e interrupção de trânsito em importantes vias da cidade.

A criança foi fuzilada em um assalto e o rapaz, alvejado durante uma operação policial contra criminosos. Ele chegou a ser socorrido pelos bombeiros, mas chegou morto ao hospital.

A cada três dias, a cidade do Rio de Janeiro teve uma morte violenta de criança ou adolescente de até 17 anos em 2016, segundo dados do Instituto de Segurança Pública fluminense. Foram 126 registros de mortes violentas – como homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte – nessa faixa etária. Isso representa 6,6% do total de 1.909 ocorrências. O perfil predominante das vítimas, em 82% dos casos, é de pretos e pardos. E a maioria dos óbitos foi por arma de fogo.

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