Forças Armadas e policiais fazem operação em Niterói (RJ)

As Forças Armadas e policiais civis e militares fazem desde a madrugada desta quarta-feira (16/8) uma ação em comunidades de Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. A operação, denominada Dose Dupla, deteve 14 pessoas. Um militar do Exército ficou ferido durante um tiroteio. O homem participava de ação na comunidade do Caramujo, quando se envolveu na troca de tiros e acabou atingido na mão.

De acordo com a assessoria de imprensa do Comando Militar do Leste (CML), o ferimento não é grave. Ainda assim, a vítima foi encaminhada para o hospital, para ser avaliada.

Todos os presos foram encaminhados para a Delegacia de Homicídios de Niterói e dois homens foram liberados. Um deles seria pai de um adolescente que resistiu à condução pelas tropas. A operação faz parte do Plano Nacional de Segurança para combater o crime organizado no estado.

O objetivo é cumprir 26 mandados de prisão preventiva, dois de apreensão de adolescentes e 34 de busca e apreensão. Exército e Marinha atuam com efetivo de 2,6 mil homens, responsáveis pelo cerco de pontos estratégicos.

Algumas ruas estão interditadas e os espaços aéreos controlados, com restrições para aviões civis, mas sem interferência nas operações dos aeroportos Santos Dumont e Internacional do Galeão.

Dois helicópteros, um da Marinha e outro do Exército, e 33 blindados dão apoio às ações, além de 120 viaturas de transportes. Toda a operação está sendo coordenada pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, no Rio de Janeiro.

Histórico
Um contingente de 8,5 mil militares começou no dia 28 de julho para reforçar a segurança em diversos pontos da região metropolitana do Rio, que vive uma escalada da violência nos últimos meses.

O deslocamento das tropas, em ação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), foi autorizado por decreto do presidente Michel Temer (PMDB-SP), publicado em edição extraordinária do Diário Oficial da União (DOU). A autorização vale até 31 de dezembro, mas deve ser prorrogada para 2018. (Com informações da Agência Brasil)