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Flávio Dino: “Pequenos grupos extremistas não vão mandar no Brasil”

Ministro da Justiça, Flávio Dino afirmou que se atos extremistas de violência adentrarem a esfera federal, a pasta atuará imediatamente

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Posse do ministro Flávio Dino, ministro da justiça e segurança, em que discursa no ministério diante de púlpito e com microfone na mão - Metrópoles
1 de 1 Posse do ministro Flávio Dino, ministro da justiça e segurança, em que discursa no ministério diante de púlpito e com microfone na mão - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB), escreveu, em suas redes sociais, na manhã deste sábado (7/1), que as pessoas agredidas em “manifestações políticas” e em atos extremistas devem registrar boletins de ocorrência. Segundo o ex-governador do Maranhão, se os processos adentrarem a esfera federal, a pasta atuará imediatamente.

Ele também afirmou que a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal estão em contato com o Ministério da Justiça para agir em caso de crime federais.

“Desde cedo, eu e os diretores gerais da PF e da PRF estamos em diálogo e definindo novas providências sobre atos antidemocráticos que podem configurar crimes federais. Vamos manter a sociedade informada. Pequenos grupos extremistas não vão mandar no Brasil”, afirmou.

Veja:

Em outros tuítes, Dino falou sobre atos políticos em São Paulo e em algumas outras cidades, “inclusive com absurdas agressões”. Segundo ele, a atribuição constitucional, em um primeiro momento, é das esferas policiais locais. “Quando se caracterizar a competência federal, estamos mobilizados para atuar imediatamente”, disse.

“Depois do registro da ocorrência policial, sugiro o envio ao Ministério Público, que certamente vai atuar contra arruaceiros nas suas cidades. Sobre crimes federais, estamos tomando todas as providências, inclusive na manhã deste sábado”, confirmou o ministro.

Ataque em Minas Gerais

Um vídeo que roda nas redes sociais desde sexta-feira (6/1) mostra o momento em que uma equipe de reportagem da Band foi atacada por manifestantes em frente a um quartel general na Avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte (MG).

A publicação mostra o momento em que algumas pessoas cercam os contratados da emissora e os encaram. Em meio à gritaria, uma mulher que vestia bandeira do Brasil joga uma das câmeras. Na sequência, série de agressões acontecem. Confira o vídeo.

No local se encontraram diversos policiais militares. Eles aparecem no fim das imagens. De acordo com informações, um repórter da TV Band Minas teve o celular furtado durante a cobertura, e um jornalista do O Tempo também teria sido alvo dos manifestantes e foi perseguido.

Desde antes da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como presidente, Flávio Dino tem atuado diretamente em conjunto com a Polícia Federal – chefiada por Andrei Rodrigues – para investigar tentativas de terrorismo. Um deles aconteceu em Brasília.

O suspeito de armar uma bomba próximo ao Aeroporto de Brasília foi detido pela 10ª DP (Lago Sul). A ocorrência está sendo investigada pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). O homem confessou que estava planejando um atentado para o dia da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com ele foram apreendidos seis explosivos.

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