Fase vermelha: polícia dispersa festas com centenas de pessoas em SP

A Vigilância Sanitária autuou e fechou pelo menos 43 estabelecimentos por desrespeito às medidas de restrição

Grasielle Castro
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São Paulo – Nas primeiras horas deste sábado (6/3), dia em que a fase vermelha do Plano São Paulo entrou em vigor, a polícia dispersou pelo menos três festas clandestinas, que reuniam centenas de pessoas na Grande São Paulo.

Só na zona leste da capital, foram detidas cerca de 200 pessoas, além de drogas. A expectativa dos promotores da festa era de um público de aproximadamente 1,5 mil pessoas.

Em São Bernardo, foram dispersados dois pancadões que ocupavam as ruas de forma irregular e reuniam mais de 600 pessoas. As informações foram divulgadas pelo G1.

A Vigilância Sanitária autuou e fechou pelo menos 43 estabelecimentos por estarem em desacordo com as regras vigentes.

A fase vermelha permite apenas o funcionamento de serviços essenciais. O governo pede colaboração da população e disponibilizou o número de telefone 0800 771 3541 para denúncias.

O Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo ressalta que não é momento de festa, mas de dor. A transmissão do vírus segue acelerada em todas as regiões do estado.

 

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Trabalhadores circulam pelas cidades e enfrentam meios de transporte superlotados
Trabalhadores enfrentam aglomerações para chegar ao trabalho
Aglomeração de passageiros na plataforma da Estação Luz da CPTM, no centro da capital paulista, na manhã da quarta-feira (3/3)
Enquanto ainda não há vacina em número suficiente para toda a população, a recomendação é que as pessoas circulem o mínimo possível
Uma das grandes preocupações das autoridades de saúde atualmente é com as aglomerações no transporte coletivo
Veja aqui as regras de funcionamento:

Saúde: Hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas e estabelecimentos de saúde animal

Alimentação: supermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres. É vedado consumo no local

Segurança: serviços de segurança pública e privada

Comunicação social: meios de comunicação social executados por empresas jornalísticas e de radiofusão sonora e de sons e imagens

Construção civil e indústria: sem restrição

Serviços gerais: hotéis, lavanderias, serviços de limpeza, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica de eletrônicos, bancas de jornais e atividades religiosas

Restaurantes: é permitido delivery, retirada, drive-thru e similares. É vedado consumo no local

Logística: estabelecimento e empresas de locação de veículos, oficinas de veículos automotores, transporte público coletivo, táxi, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamento

Abastecimento: cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária, transportadora, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção

Escolas: seguem abertas, mas é opcional aos pais enviar os filhos às escolas

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Cidade de São Paulo na fase vermelha
Cidade de São Paulo na fase vermelha
Cidade de São Paulo na fase vermelha
Cidade de São Paulo na fase vermelha
Cidade de São Paulo na fase vermelha — dezembro de 2020
Fase vermelha

A implementação da fase vermelha foi anunciada na quarta-feira (3/3), um dia após o estado bater recorde de internados em leitos de UTI, com 7.276. No mesmo dia, São Paulo registrou o número mais alto de mortes em um dia. Foram 468 óbitos em 24 horas, o que fez o estado chegar à marca de 60 mil mortes.

De acordo com Doria, os hospitais atingiram 100% da ocupação dos leitos. Na terça-feira (2/3), ele pediu colaboração da população para evitar o colapso no sistema de saúde do estado.

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