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Família não aceita diagnóstico, agride médico e destrói hospital

A mãe da criança levada à unidade de saúde insistiu que ela tinha sarampo, ao contrário do que disse o profissional. Um homem foi preso

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1 de 1 médico8 - Foto: Reprodução

Após realizar um atendimento, o médico plantonista de uma Unidade Pronto Atendimento (UPA) em Peruíbe, no litoral de São Paulo, foi agredido. Os autores foram os pais de uma criança atendida. Eles não aceitaram o diagnóstico emitido pelo profissional e depredaram parte da UPA. Um integrante da família acabou preso. A informação é do portal G1.

A criança foi diagnosticada com um tipo comum de alergia, mas a mãe insistia que era sarampo. Em entrevista ao G1, o médico, que preferiu não se identificar, relatou que a mulher, insatisfeita com a consulta, alegou que era cabeleireira e que “entendia de pele”, insistindo que seria supostamente um caso de sarampo.

“Ela dizia: ‘Sou cabeleireira, eu entendo de pele, isso é sarampo sim’. Mas a criança não tinha tido febre e o tipo de manchas na pele era diferente do que o sarampo acaba ocasionando”, disse o médico.

A mãe, então, teria saído do consultório com a criança, mas quando o médico voltou à recepção para buscar novas fichas de atendimento a família estava lá. Nesse momento, uma mulher gestante que acompanhava a família surgiu e, de acordo com o médico, tentou agredir o profissional.

Os guardas de plantão na unidade de saúde apareceram para separar a família e impedir novas agressões ao médico, que se afastou da confusão. Um homem que acompanhava as mulheres e a criança desferiu socos na televisão da UPA, destruindo o aparelho e, em seguida, quebrou também um conjunto de cadeiras e uma máquina digital para registro do ponto. Ele foi preso.

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