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Fake news: investigado, blogueiro Allan dos Santos diz que deixou o Brasil

Dono do site Terça Livre foi alvo de duas operações da Polícia Federal contra a disseminação de notícias falsas

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Allan dos Santos veste traje social
1 de 1 Allan dos Santos veste traje social - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Investigado no inquérito das fake news, no Supremo Tribunal Federal (STF), o blogueiro bolsonarista e dono do site Terça Livre, Allan dos Santos, afirmou em live na madrugada desta sexta-feira (31/7) que deixou o Brasil.

A transmissão ao vivo foi organizada pela deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), com a participação de Ryan Hartwig, ex-funcionário da Google que teria denunciado a empresa no Congresso americano por suposta censura a conservadores na internet.

O dono do site Terça-Livre acusou sem apresentar provas o ministro do STF Luís Roberto Barroso de prevaricação, por conhecer e não denunciar um suposto crime que teria como alvo o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Segundo ele, um servidor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) teria contratado uma empresa de varredura para identificar grampos telefônicos.

“O que acontece? Ele desconfia do presidente Bolsonaro e faz uma varredura para investigar ilegalmente o presidente da República. E quem fez isso eu não sei se o Alexandre de Moraes ou o Barroso”, disse. De acordo com ele, haveria maletas de escuta telefônica nas embaixadas da Coreia do Norte e da China, e na casa do advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay.

Allan também disse que só repassou essas informações porque não se encontra mais no país. “Se eu estivesse, eu estaria com medo de morrer, essa é a verdade. Estamos lidando com criminosos. Eu estou acusando, aqui agora, o Luis Roberto Barroso de prevaricação, ele prevaricou. Ele tem uma informação de que escuta telefônica, vindo de duas embaixadas, isso é contra qualquer Lei de Segurança Nacional, e ele não avisou o presidente da República”, afirmou.

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O blogueiro foi alvo de duas operações da Polícia Federal no âmbito do inquérito das fake news. Após a ação, o blogueiro chamou de “verme imoral” e “lixo”, durante uma live, o ministro Alexandre de Moraes, que determinou a operação da PF.

Por meio de nota, Kakay classificou a acusação de “absurda” e “falsa nos mínimos detalhes”. No texto encaminhado, o advogado diz que as afirmações de Allan são “uma mentira canalha que só poderia partir de uma mente doentia e covarde”.

“A indústria das fakenews, que alimenta o ódio, só serve para para transitar no submundo, no esgoto onde vivem estes ratos que tentam conspurcar a honra alheia. Eu nem vou processá-lo, pois sequer honra eles têm para preservar. São a escória humana”, escreveu o advogado.

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