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“Está muito triste”, diz amigo sobre mulher que ofendeu agente da Saúde

O fiscal agredido, que é mestre e doutor pela Universidade Federal Rural do RJ, pediu que o casal não seja atacado nas redes sociais

atualizado

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Reprodução/ TV Globo
Mulher agride verbalmente fiscal da vigilância sanitária no Rio
1 de 1 Mulher agride verbalmente fiscal da vigilância sanitária no Rio - Foto: Reprodução/ TV Globo

Um amigo da mulher que agrediu o superintendente de Educação e Projetos da Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro, Flávio Graça, durante a fiscalização de bares e restaurantes no Leblon no último fim de semana, afirmou que ela está “muito triste” com a repercussão do episódio.

“Não estamos aqui para julgar se a atitude (dela) é certa ou errada, vamos levar isso em consideração. Nossa amiga está muito triste com tudo isso”, disse, em vídeo para o programa Encontro com Fátima Bernardes, na Globo.

Rubens Berbert pediu mais empatia, ao lado da mulher, que não falou nada. “Estão marginalizando, demonizando a imagem da nossa amiga, dos seus familiares. Vamos ser mais sensíveis, amar um pouco mais o outro e tentar entender as posições, os lados, os momentos”, finalizou.

Flávio, que é mestre e doutor pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), assistiu ao vídeo e pediu que o casal não seja agredido. “Eu também acho que as pessoas não devem ser agressivas com esse casal. Senão elas vão acabar no mesmo erro que eles cometeram”, afirmou.

“A gente não pode fomentar a violência num momento desses. Peço a todos que não vinguem a Vigilância“, pediu Flávio.

Relembre

Durante a fiscalização, por volta das 21h de sábado (4/7), um casal foi filmado atacando Flávio. Ambos excluíram perfis que mantinham nas redes sociais.

“Você não vai falar com seu chefe, não?”, perguntou o homem, dando a entender que pagava o salário do superintendente. Durante a abordagem, Flávio tentou explicar que existiam diversas irregularidades e que deviam evitar a aglomeração. Ao chamar o homem de cidadão, a mulher retruca: “Cidadão, não. Engenheiro civil formado. E melhor do que você”.

Em nota, a empresa de transmissão de energia Taesa, onde ela trabalhava, afirmou que “compartilha a indignação da sociedade em relação a este lamentável episódio, sobretudo em um momento no qual o número de casos da doença segue em alta no Brasil e no mundo”. Ela foi demitida após a repercussão do caso.

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