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Esquema de tráfico já furtou mais de 4 mil patinetes elétricos

De acordo com a polícia, o prejuízo das empresas envolvidas no esquema pode chegar a quase R$ 10 milhões

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Especial Patinete – São Paulo
1 de 1 Especial Patinete – São Paulo - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Uma investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro apontou que pelo menos 4 mil patinetes elétricos foram furtados e levados para dentro da comunidade da Nova Holanda, no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio.

A informação é do jornal O Dia.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Flavio Narciso, a quadrilha era comandada por Rodrigo Silva Caetano, conhecido como Motoboy, e por Alexandre de Mesquita, chamado de Cromado.

Eles “compravam” patinetes em troca de drogas no valor de R$ 20 a R$ 30 para usuários e revendiam os equipamentos elétricos por R$ 300 na internet.

A polícia acredita que o prejuízo das empresas envolvidas no esquema chegue a quase R$ 10 milhões.

“As vendas pela internet eram feitas, diretamente, por pessoas ligadas às bocas de fumo da Favela Nova Holanda. A gente deu início às investigações quando percebeu que um número enorme de pessoas dessas comunidades passou a anunciar esses equipamentos num valor inferior ao de mercado. Quando fomos informados pela própria empresa que mais de quatro mil equipamentos foram furtados, iniciamos o trabalho para identificar esses suspeitos e onde estavam esses equipamentos”, disse o delegado Narciso.

Segundo o delegado, após o desbloqueio dos equipamentos elétricos, eles eram customizados pela quadrilha para serem revendidos.

De acordo com Flavio Narciso, as pessoas que compraram patinetes podem ser indiciadas e responder criminalmente por receptação.

Em nota, a empresa Grow, dona das marcas de patinetes e bicicletas Grin e Yellow, disse que não divulga dados de equipamentos furtados e prejuízos por questões de segurança.

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