Em coletiva de Bolsonaro, vaza áudio: “É uma chata de galocha”
Não é possível identificar quem xingou a jornalista, mas a repercussão foi imediata nas redes sociais
atualizado
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Em meio à relação hostil do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com a imprensa, um áudio constrangedor vazou em coletiva realizada nesta quarta-feira (18/03) com o alto escalão do governo federal. Na ocasião, o chefe do Executivo e ministros de Estado se pronunciaram sobre as ações de combate ao coronavírus no país e, em seguida, os jornalistas puderam fazer perguntas.
O cerimonial anunciou no microfone que a repórter de um jornal de São Paulo seria a próxima a questionar as autoridades. Nesse momento, foi possível ouvir alguém dizendo: “Essa é uma chata de galocha”.
Pela gravação, não dá para identificar quem xingou a jornalista, mas a repercussão foi imediata nas redes sociais. Veja:
“Sara…essa é uma chata de Galocha” pic.twitter.com/BX9BSfcxLo
— Schultz ? (@celbe_berger) March 18, 2020
“Essa é uma chata de galocha” – alguém da mesa sobre a repórter do @Estadao
Ê jesus…
— Alexandre Andrada (@AFS_Andrada) March 18, 2020
“jussara… essa é uma chata de galocha. mas é boazinha”
OUVIRAM????
— Rafael Capanema (@rafaelcapanema) March 18, 2020
Na coletiva agora do Bolsonaro, chamaram a Jussara, da TV Record.
Aparentemente, alguém não desligou o microfone e deu para ouvir: “essa é uma chata de galocha”
— Thiago Pinheiro ? (@othiagopinheiro) March 18, 2020
Críticas à imprensa
Durante a coletiva, o presidente criticou a postura da imprensa e reafirmou que não convocou manifestações para o dia 15 de março. Repórteres questionaram por que ele cumprimentou participantes do ato em Brasília se estava de quarentena por causa do novo coronavírus.
Bolsonaro disse não ter colocado ninguém em risco e, em seguida, criticou a ida de autoridades ao lançamento da emissora CNN no Brasil; segundo ele, com 1,5 mil pessoas. “Em eventos pré-dia 15, várias autoridades se fizeram presentes no lançamento da CNN. No dia 15, fui convencido a fazer um pronunciamento e o povo resolveu comparecer às ruas. A concentração [total] foi de 1 milhão. Isso é menor do que a concentração de pessoas no transporte coletivo da cidade de São Paulo”, disparou.
