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Romário é o “mais pobre” dos senadores candidatos à reeleição. Confira

Terminou nesta segunda-feira (15/8) o prazo para os candidatos informarem os respectivos bens ao TSE, que ainda irá julgar as declarações

atualizado

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Senado Federal no final da votação da PL 2.108:2021, que revoga Lei de Segurança Nacional 4
1 de 1 Senado Federal no final da votação da PL 2.108:2021, que revoga Lei de Segurança Nacional 4 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Em outubro deste ano, brasileiros vão às urnas eleger os novos 27 senadores que representarão, cada, uma unidade da federação pelos próximos oito anos, em mandatos que se iniciam em 2023 e acabam em 2031. O total de cadeiras vagas equivale a um terço do Senado Federal. Trata-se de uma alternativa para renovar e oxigenar os mandatos parlamentares.

Levantamento feito pelo Metrópoles junto aos gabinetes de senadores em fim de mandato aponta que, a partir de 2023, o Senado terá pelo menos 14 novos representantes. Isto porque, dos parlamentares cujo ciclo se encerra este ano, 13 tentarão recuperar a cadeira nas urnas e já tiveram a candidatura à reeleição registrada junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O prazo para registro das candidaturas no TSE terminou nessa segunda-feira (15/8). Até a data limite, foram contabilizados 230 candidatos ao Senado nestas eleições.

Nesta mesma fase, os candidatos também são obrigados a declarar os bens em seus respectivos nomes à Corte Eleitoral. Os valores dos patrimônios dos senadores que buscam reeleição variam entre R$ 684.228,11 e R$ 12.835.874,87. Todas as declarações ainda precisam passar por julgamento.

O patrimônio mais alto informado pertence ao senador Acir Gurgacz (PDT-RO). O parlamentar, que tenta um novo mandato no Senado, declarou possuir R$ 12.835.874,87 em bens. O montante inclui bens como terrenos, embarcações, veículos terrestres, apartamento, além de dinheiro em espécie, moeda estrangeira e investimentos.

Em 2014, quando elegeu-se para o presente mandato, o pedetista havia informado um montante menor que o presente, de R$ 10.913.706,83. Houve, portanto, neste período uma valorização de quase R$ 2 milhões no patrimônio do senador.

Aumento de patrimônio

Quem também viu a lista de bens crescer no exercício do mandato foi o ex-presidente do Senado Federal Davi Alcolumbre (União-AP). Atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o amapaense teve aumento em R$ 370,6 mil do seu patrimônio – em 2014, era de R$ 585 mil e foi para R$ 955.604,98, este ano.

A cadeira de senador também fez bem a Roberto Rocha (PTB-MA), que declarou este ano um patrimônio 15 vezes maior do que o informado à Justiça eleitoral em 2014. Na ocasião, o então filiado ao PSB disse possuir R$ 152.252,30 em ações e quotas. Oito anos depois, Rocha registrou bens que somados equivalem a R$ 2.417.029,26.

Outra valorização significativa diz respeito ao suplente de Antonio Anastasia (PSD-MG), que licenciou-se do mandato para assumir vaga de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). O senador Alexandre Silveira (PSD-MG) tinha, de acordo com dados do TSE, R$ 4.107.897,69 declarados em 2014. Este montante dobrou nos últimos anos e, desta vez, o suplente em busca da reeleição informou ser proprietário de bens na ordem R$ 8.595.061,07.

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Senadores “mais pobres”

O menor valor declarado ao TSE foi de R$ 684.228,11, referentes aos bens do senador Romário (PL-RJ). O ex-jogador de futebol havia informado posses que somadas chegam a R$ 1.311.189,82 em 2014, indicando uma desvalorização de R$ 626.961,71 no período.

Levantamento do jornal O Globo aponta, porém, que o candidato à reeleição pelo Rio de Janeiro teria supostamente omitido bens de sua declaração que estão orçados em R$ 6,7 milhões. A lista inclui uma mansão, uma lancha e de dois outros veículos de luxo atribuídos ao senador.

Além de Romário, também informaram patrimônio inferior ao declarado em primeiro mandato os seguintes senadores: Álvaro Dias (Podemos-PR), Otto Alencar (PSD-BA), Omar Aziz (PSD-AM) e Dario Berger (PSB-SC).

Dos senadores candidatos à reeleição, apenas Rose de Freitas (MDB-ES) não havia declarados seus respectivos bens ao TSE até a última atualização desta reportagem.

Confira a relação completa abaixo: 

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