MEC: após bloqueio de verba, Lula exalta universidades criadas pelo PT

Na quarta-feira (6/10), diversas organizações do ramo repudiaram decreto presidencial que congelou 5,8% da verba de órgãos ligados ao MEC

Rebeca Borges
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Após o bloqueio de verba dos órgãos vinculados ao Ministério da Educação (MEC) repercutir negativamente nas redes sociais, o ex-presidente Lula (PT), candidato ao Palácio do Planalto, exaltou feitos da gestão petista na área da educação.

Na quarta-feira (6/10), diversas organizações do ramo repudiaram decreto presidencial publicado em 30 de setembro que determinou contingenciamento de 5,8% da verba de órgãos ligados ao MEC até dezembro deste ano.

A norma limita novos gastos de universidades, institutos federais e outros órgãos. Nas instituições universitárias, o bloqueio chega a R$ 328,5 milhões. O caso gerou críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.

Nesta quinta, Lula afirmou, nas redes sociais, que o Brasil ganhou 18 universidades federais, 173 campi universitários e mais de 380 unidades de institutos federais entre 2003 e 2016. O período corresponde aos mandatos de Lula e Dilma Rousseff (PT) no comando do país.

Em nota divulgada no site oficial da campanha, a equipe do ex-presidente também exaltou a atuação de Fernando Haddad (PT), candidato ao governo de São Paulo, como ministro da Educação entre 2005 e 2012.

“Uma revolução foi feita na educação do Brasil pelos governos do PT de Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, quando estiveram à frente da Presidência da República. Ministro da Educação de ambos os presidentes, Fernando Haddad (2005-2012) criou o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em 2007, para avaliar a qualidade do ensino”, divulgou a campanha.

Veja a publicação:

Congelamento

Organizações alertam que o bloqueio realizado pelo presidente Jair Bolsonaro pode acarretar na paralisação de serviços básicos no funcionamento das instituições, como o fornecimento de água, luz, vigilância e limpeza, além de afetar o desenvolvimento de pesquisas científicas.

“Contingenciamento é uma coisa que sempre acontece na execução orçamentária, mas é muito inusual que ele aconteça no mês de outubro, quebrando qualquer possibilidade de planejamento, na reta final da execução”, ressalta o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Ricardo Fonseca.

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