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Viúva de Marielle Franco, Monica Benício é eleita vereadora no Rio de Janeiro

Monica Benício (PSOL) obteve 22.919 votos e foi eleita com a promessa de dar continuidade ao trabalho da ex-mulher

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Monica Benicio viúva de Marielle Franco 1
1 de 1 Monica Benicio viúva de Marielle Franco 1 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A viúva da vereadora assassinada Marielle Franco, Monica Benício, foi eleita para a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), o mesmo da ex-mulher, morta a tiros no dia 14 de março de 2018. O crime também vitimou o motorista de Marielle, Anderson Gomes.

Monica foi uma das apostas mais altas do partido para a Câmara Municipal. Sem um nome competitivo para a prefeitura da capital fluminense, o PSol transferiu R$ 124 mil para a campanha da candidata.

Na reta final, a viúva de Marielle ganhou apoio de um nome de peso. Ninguém menos do que Roger Waters, líder do Pink Floyd, pediu votos, em português, para Monica Benício. No vídeo compartilhado por ela nas redes sociais, Waters pede que os eleitores “retire o Brasil dos assassinos e bandidos, dos milicianos, e devolvam-no ao povo”.

Waters esteve em turnê pelo Brasil em 2018, em plena corrida eleitoral à presidência da República. À época, o músico incluiu o nome de Bolsonaro entre as pessoas que ele considera neofascistas. O roqueiro também aderiu ao movimento “Ele Não” e passou a usar o slogan em seus shows.

Caso Marielle Franco

Se estivesse viva Marielle Franco estaria com 41 anos e, após dois anos e sete meses do atentado, ocorrido no centro do Rio de Janeiro, que a matou e também vitimou seu motorista, Anderson Gomes, a população segue sem saber quem foram os mandantes do crime.

O atentado ocorreu em março do 2018. Os criminosos perseguiram o carro dela por cerca de três quilômetros e efetuaram os disparos em um lugar sem câmeras. Ativista de direitos humanos, Marielle denunciava com frequência a violência cometida por policiais contra as populações mais pobres e a atuação de milícias nas favelas.

Desde o atentado até hoje, 65 pessoas foram presas em decorrência da investigação do crime. Entre os presos estão integrantes de quadrilhas desmanteladas pela Delegacia de Homicídios e pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do RJ.

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