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Haddad: “Onde já se viu escolher a educação como inimiga do país?”

O ex-prefeito ficou no ato das 15h30 às 18h e foi ovacionado por manifestantes, recebendo abraços e tirando selfies com manifestantes

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Fernando Haddad – entrevista ao Metrópoles
1 de 1 Fernando Haddad – entrevista ao Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, candidato derrotado do Partido dos Trabalhadores (PT) à Presidência, disse que os atos desta quarta-feira (15/05/2019) em defesa da educação marcam o início do questionamento popular ao governo Jair Bolsonaro.

“É o começo do questionamento desse projeto. Não é um projeto inclusivo, não é para todos os brasileiros. Esperamos que todos os brasileiros, inclusive quem não votou nele, sejam ouvidos”, disse Haddad.

De acordo com Haddad, a dimensão das manifestações é uma resposta à “provocação” feita pelo governo que segundo ele, elegeu a educação pública como adversária. “É uma resposta à altura da provocação. Onde já se viu escolher a educação como inimiga do país?”, questionou.

Haddad ficou no ato das 15h30 às 18h e foi ovacionado por manifestantes. Acompanhado da mulher, Ana Estela, ele foi agarrado, abraçado e puxado por manifestantes que se acotovelaram para tirar selfies com o ex-presidenciável.

Greve
Estudantes, professores e movimentos sociais de todo o Brasil protestam durante toda esta quarta-feira contra o contingenciamento de verbas da Educação, anunciado pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) nos últimos dias. Ao todo, os atos ocorrem em um total de 198 cidades de todo o Brasil.

Confira:

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Em Brasília, a mobilização começou às 10h, com concentração no Museu Nacional da República. O movimento abrange as 678 instituições públicas de ensino fundamental e médio na capital, além da Universidade de Brasília (UnB) e do Instituto Federal de Brasília (IFB).

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