Enem: Weintraub aceita pedido de revisão de nota feito no Twitter

Ministro da Educação acionou o presidente do Inep e informou o seguidor que a situação já estava sendo analisada

Thaís Paranhos
Compartilhar notícia

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, respondeu a um seguidor no Twitter que pediu para que as notas da filha no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. O titular da pasta disse que checaria a situação.

O homem identificado como Carlos Santanna disse que a filha “tem certeza que a prova do Enem dela não teve a correção adequada e que ela foi prejudicada”. “E agora? A Inês é morta? O Sisu termina amanhã [domingo]”, questionou, ao enviar o número de inscrição da participante.

O ministro, então, encaminhou o pedido para o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes. Depois, respondeu na própria rede social para dizer que já estava sendo analisada.

O prazo para pedir a revisão das notas do Enem 2019 se encerrou às 10h da última segunda-feira (20/01/2020). No dia seguinte, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) abriu as inscrições para os candidatos a uma vaga em universidades federais.

Até às 10h do dia 20, o governo informou ter recebido cerca de 60 mil pedidos de revisão da nota do Enem.

Procurado, o Inep informou que “as revisões das notas foram feitas de ofício, independentemente de terem sido solicitadas ou não. As revisões feitas pelo Inep garantiram a tranquilidade para execução do Sisu com normalidade”. O instituto afirmou ainda que não fez “nenhuma revisão individual a pedido do ministro, somente comunicou a ele o resultado das análises previamente feitas, revisões essas que garantiram a regularidade do Sisu”.

Com a nota do Enem 2019, os participantes podem se candidatar a uma vaga em universidades federais por meio do Sisu. O prazo para o registro acaba às 23h59 deste domingo (26/01/2020).

Nas redes sociais, a resposta do ministro provocou indicação. Internautas questionaram se era preciso ser apoiador do governo de Jair Bolsonaro (sem partido) para ter as notas revisadas.

 

Compartilhar notícia
Sair da versão mobile