Bolsonaro ignora “ideológicos” e reconduz Luiz Curi a conselho de educação

Nome havia sido rejeitado pelo ex-ministro da Educação Abraham Weintraub. Publicação foi feita no Diário Oficial da União

Tácio Lorran
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Cada vez mais próximo ao Centrão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não atendeu todas as indicações do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub para o Conselho Nacional de Educação (CNE).

Antes de deixar o MEC, Weintraub deixou uma lista com 12 nomes para compor o conselho. Desse total, somente sete das recomendações foram seguidas.

Bolsonaro reconduziu à presidência da Câmara de Educação Superior Luiz Roberto Liza Curi, nome que teria sido rejeitado por Weintraub.

Na entidade, o único indicado por Weintraub que assume uma das cadeiras é Wilson de Matos Silva. Ele já foi eleito suplente do senador e ex-presidenciável Álvaro Dias (Podemos).

O presidente Jair Bolsonaro nomeou também para a Câmara de Educação Superior o reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), Aristides Cimadon. Ele teve reuniões com o mandatário da República nesta semana após ser cotado para assumir o MEC.

Os cinco nomes que ficaram de fora são: o olavista Jean Marie Lambert, Antônio Veronezi, Luiz Henrique Amaral e Ricardo Luís Silveira da Costa. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (10/7).

Apesar disso, um dos olavistas – seguidores do guru Olavo de Carvalho – como Tiago Tondinelli, ex-chefe de gabinete do ex-ministro Ricardo Vélez Rodríguez, foi aceito pelo presidente. Amábile Pácios, defensora do Escola de Partido, e o conservador Gabriel Giannattasio, também foram nomeados.

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