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Edir Macedo diz não ter nada contra Lula, mas nega ser “vira-casaca”

Em vídeo publicado em sua conta no Instagram, o aliado do presidente Bolsonaro respondeu às críticas da presidente do PT, Gleisi Hoffmann

atualizado

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Com a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o pastor e presidente da Igreja Universal do Reino de Deus e dono da Record TV, Edir Macedo, declarou nesta sexrta-feira (4/11) não ser “vira-casaca”, mas que é necessário perdoar as pessoas e reafirmou não ter nada contra o presidente eleito.

O bispo foi um grande aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante a campanha de reeleição, Edir Macedo contou com a participação do atual mandatário e sua família em celebrações religiosas.

No fim de agosto, o site da Universal publicou um texto afirmando que Lula “odeia os cristãos”. “O ex-presidiário não consegue conter a mágoa que sente das igrejas cristãs, por não conseguir o apoio delas para o seu projeto de retorno ao poder”.

Após o resultado das eleições, o presidente da Universal, com tom mais ameno, declarou que “eu não perdoei Lula, não perdoei ninguém, não tenho nada contra o Lula”.

A publicação de Edir Macedo conta com mais de 49 mil visualizações e com milhares de curtidas, entre elas a atual primeira-dama Michelle Bolsonaro.

No vídeo publicado, o bispo declarou que nem Lula e nem Bolsonaro fizeram nada pelas suas empresas durante as suas gestões. Além disso, o pastor afirmou que apenas não defende a ideologia do presidente eleito e segue os princípios cristãos sobre o respeito ao governo.

“Orar para ele fazer um bom governo porque está escrito que a gente deve orar pelas nossas autoridades, seja ele PT, PL, qualquer que seja o presidente ou rei ou rainha. Essa é a nossa obrigação.”

Confira:

Edir Macedo x Gleisi Hoffmann

A deputada federal e presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, declarou em sua conta no Twitter que “dispensamos o perdão de Edir Macedo. Ele é quem precisa pedir perdão a Deus pelas mentiras que propagou”.

Hoffmann respondeu um vídeo em que o pastor afirma que é necessário que os cristões perdoem o presidente eleito.

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