Venda de veículos novos sobe no semestre pela primeira vez desde 2013
O índice registrou alta de 3,65% na metade inicial deste ano, chegando a 1 milhão de unidades, segundo dados da Fenabrave
atualizado
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A venda de veículos novos no Brasil subiu 3,65% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período de 2016, chegando a 1 milhão de unidades. O mercado não apresentava expansão na primeira metade do ano desde 2013.
O índice também registrou alta de 13,49% em junho ante o mesmo período de 2016, passando para 194,9 mil unidades, em soma que considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. Trata-se do segundo crescimento consecutivo nesse tipo de comparação e o terceiro no ano. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (4/7) pela associação que representa as concessionárias, a Fenabrave.
A expansão ocorre apesar de junho deste ano ter tido um dia útil a menos. Na média diária, conta que se faz para retirar esse efeito, o avanço é ainda mais expressivo, de 18,9%, indo para 9,2 mil unidades. Se comparada a maio, a média diária teve avanço de 4,4%. Mas em relação ao resultado absoluto, houve queda de 0,3%.Por segmento, a venda de automóveis e comerciais leves, que representam a maior fatia do mercado, teve alta de 13,71% em junho ante junho do ano passado: foram vendidas 189,2 mil unidades. Porém, em relação a maio, os emplacamentos dos chamados veículos leves caíram 0,47%. O primeiro semestre, com os resultados, terminou com expansão de 4,25%, chegando a 991,4 mil unidades.
O mercado de caminhões também apresentou melhora, com crescimento de 1,48% sobre o desempenho de maio. Foram 4,1 mil unidades em junho. Na comparação com junho do ano passado, o segmento ficou praticamente estável, com queda de 0,19%. Os números, no entanto, não foram suficientes para evitar uma retração de 15,6% no acumulado dos primeiros seis meses do ano, em relação a igual período de 2016, representando 21,4 mil unidades.
O mercado de ônibus, por sua vez, teve expansão tanto em relação a junho do ano passado, de 30,38%, quanto na comparação com maio, de 18,6%: 1,5 mil unidades. Da mesma forma, contudo, o desempenho foi incapaz de reverter a queda no acumulado do ano, com o primeiro semestre terminando com recuo de 7,25% ante o primeiro semestre de 2016, com a venda de 6,4 mil unidades.