Um terço das classes A e B pediu o auxílio de R$ 600, diz pesquisa

Cerca de 69% desses conseguiram receber o benefício, mostra o levantamento. Taxa é maior que a registrada entre moradores de favelas

Tácio Lorran
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Uma a cada três (33%) famílias pertencentes às classes A e B pediu o auxílio emergencial de R$ 600. Dessas que solicitaram o benefício, 69% conseguiram receber o pagamento.

Os números fazem parte de uma pesquisa do instituto Locomotiva obtida pelo Metrópoles. O estudo ouviu mais de 2 mil pessoas de todos os estados entre os dias 20 e 25 de maio.

Em tese, essas pessoas estão no topo da pirâmide. O instituto considerou como classes A e B as famílias que têm renda por pessoal superior a R$ 1.780 por mês.

O benefício de R$ 600 foi criado pelo governo federal, contudo, para auxílio pessoas de baixa renda durante a pandemia, como também a trabalhadores informais e autônomos.

Em um outro levantamento, também realizado pelo instituto Locomotiva, dois a cada três moradores de favelas disseram ter pedido o auxílio emergencial de R$ 600.

O percentual de pessoas que conseguiu o benefício, no entanto, é de 61%. Ou seja, oito pontos percentuais menor se comparado às famílias de classes A e B que pediram o auxílio.

Desse grupo que mora em favelas, 95% disse ter usado o auxílio emergencial para comprar alimentos e 80% para pagar contas básicas, como luz e água, por exemplo.

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Aglomeração em agência da Caixa para recebimento do auxílio emergencial
Luciana Silva de Oliveira
Rosimeire Cardoso da Rocha
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Maria Aparecida de Jesus
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Em relação à renda, 97% contaram que houve diminuição durante a crise. Desses, 39% relataram que diminuiu muito, contando hoje com menos da metade que recebiam antes da pandemia, e 34% disseram ter perdido toda a receita.

Na outra mão, 55% das pessoas das classes A e B relataram que houve diminuição na renda da família por causa da pandemia do novo coronavírus.

Além disso, 20% deixaram de pagar alguma conta, 36% tiveram que manter um negócio próprio fechado e 8% pegaram dinheiro emprestado.

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