Romero Jucá destaca importância do BNDES no movimento a favor do País
Ministro do Planejamento elogiou publicamente a gestão do economista Luciano Coutinho à frente da instituição de fomento, durante encontro de bancos, no Rio
atualizado
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Com a sucessão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em curso, o ministro do Planejamento, Romero Jucá, elogiou publicamente na manhã desta quarta-feira (18/5), a gestão do economista Luciano Coutinho à frente da instituição de fomento.
“Quero registrar aqui que, para nós brasileiros, o trabalho do Coutinho e sua equipe é uma honra, um orgulho, que transformou o BNDES numa instituição modelar”, afirmou Jucá, na abertura de um encontro de bancos de fomento da América Latina e do Caribe, no Rio.
Segundo Jucá, o BNDES será importante para “os passos que o governo Michel Temer quer dar”. “O BNDES tem papel destacado no movimento que faremos a favor do País”, disse o ministro.
Na segunda-feira (16/5), o presidente em exercício Michel Temer anunciou o nome da economista Maria Silvia Bastos Marques, ex-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), para o comando do BNDES. Ela será a primeira mulher a presidir o banco e a receber um cargo de peso no governo Temer.
Elogios à sucessora
Na saída da reunião plenária do encontro no Rio, Coutinho elogiou sua sucessora. “É uma pessoa que tem todas as credenciais, perfil técnico e experiência”, afirmou Coutinho. Segundo ele, ainda não foram marcadas reuniões de transição com a futura presidente, mas a gestão atual está preparada para passar informações da maneira “mais eficiente e breve o possível”.
Coutinho destacou que, na sua gestão, o BNDES conseguiu contribuir para a elevação da taxa de investimento. “O banco foi importante nesse esforço de investir mais, em infraestrutura, em inovação”, disse o executivo.
“Tentamos com muito empenho trabalhar em conjunto com o mercado de capitais, o ciclo de juros não ajudou, mas tenho certeza de que, num futuro próximo, será uma agenda importante”, completou Coutinho.
Papel “natural” dos bancos
Para o economista, focar o BNDES na concessões de infraestrutura, como o governo Temer vem sinalizando, é o papel “natural” dos bancos de desenvolvimento. “São as entidades que têm funding de longo prazo e capacidade de oferecer crédito de longo prazo”, disse Coutinho.
Desde terça-feira, Coutinho teve sucessivos encontros com o ministro do Planejamento, Romero Jucá, cuja pasta recebeu o BNDES com a reforma administrativa feita pelo governo Temer. Os dois se encontraram antes de participar do 28º Fórum Nacional, na sede do BNDES, e, à noite, participaram de jantar do encontro de bancos de fomento latino-americanos. Na manhã desta quarta, voltaram a se reunir antes da abertura do evento.