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Luiza Trajano sobre lista da Time: “Não conversei com Lula”

O ex-presidente Lula foi o autor do perfil da presidente do conselho de administração da Magalu para a publicação

atualizado

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Luiza Trajano
1 de 1 Luiza Trajano - Foto: Divulgação

A empresária Luiza Trajano afirmou ainda não ter conversado com o ex-presidente Lula sobre o texto que ele escreveu ao seu respeito na revista Time, divulgado nessa quarta-feira (15/9). A presidente do conselho de administração da Magazine Luiza foi a única brasileira incluída pela revista na lista de cem pessoas mais influentes do mundo.

Na publicação, o ex-presidente destacou que Trajano ajudou pequenos negócios durante a pandemia da Covid-19 e que a empresária atua com maestria em um ambiente ainda dominado por homens. Sobre o texto, ela disse que era “tudo aquilo” que foi escrito. “Não senti nenhuma coisa diferente do que eu sou’, afirmou.

“Não conversei com o ex-presidente Lula sobre carta e o resultado. Não tenho conversado com nenhum político. Não que eu não vou conversar…”, afirmou Trajano em entrevista coletiva à imprensa, nesta sexta-feira (17/9).

Na lista, Trajano aparece ao lado de nomes como o presidente da Apple, Tim Cook; a ginasta Simone Biles; e o jogador de futebol americano Tom Brady. A publicação, agora em sua 18ª edição anual, também incluiu o nome de Abdul Ghani Baradar, um dos chefes do grupo terrorista Talibã, na categoria Líderes.

Ao ser questionada sobre isso, a empresária disse que a lista inclui influenciadores “não só para o bem, mas para qualquer lado”.

“Fiquei feliz que saí numa categoria da galera do bem”, ponderou. Ela acrescentou ter recebido com surpresa a notícia de que havia sido escolhida. “Me avisaram 15 dias antes da publicação. Eu não sabia que essa lista era tão importante”, contou a executiva.

A informação de que o ex-presidente seria o autor de seu perfil também não foi revelada de antemão. “A revista não me perguntou nada. Achei estranho porque, normalmente, tem uma entrevista né?”, disse. “Eu não sabia que seria escrito por um político. Desde fevereiro, quando a gente começou a trabalhar o Unidos pela Vacina, eu não conversei com nenhum político sobre nada”, frisou.

Durante a coletiva, ela também reforçou que não vai sair candidata e que sua atuação política continuará por meio do Grupo Mulheres do Brasil. “Temos um grupo de 95 mil mulheres. Vamos ter uma atuação, mas não vai ser para um lado ou para um outro”, concluiu.

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