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Inflação acumulada de janeiro a setembro é a mais baixa desde 1998

Porém, o resultado em setembro fez o índice acumulado em 12 meses subir novamente, passando de 2,46% em agosto para 2,54% no mês passado

atualizado

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Felipe Menezes/Metrópoles
supermercado inflação mercado
1 de 1 supermercado inflação mercado - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou setembro com alta de 0,16% ante um avanço de 0,19% em agosto, informou nesta sexta-feira (6/10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado em setembro fez a inflação acumulada em 12 meses voltar a subir. Passou de 2,46% em agosto para 2,54% em setembro. Foi o primeiro avanço na taxa em 12 meses desde agosto de 2016. A taxa acumulada de janeiro a setembro de 2017 foi de 1,78%, sendo a mais baixa para o período desde 1998, quando ficou em 1,42%.

Cesta
As famílias brasileiras gastaram menos com alimentação pelo quinto mês consecutivo. Em setembro, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, somente Alimentação e Bebidas (-0,41%) e Habitação (-0,12%) apresentaram sinal negativo. Nos demais, destaca-se a categoria Transportes, com 0,79% de variação e 0,14 ponto percentual de impacto no índice do mês.

Pelo quinto mês consecutivo, o grupo dos alimentos apresentou queda (-0,41%), sendo essa menos intensa que a registrada em agosto (-1,07%). Os alimentos para consumo em casa passaram de -1,84% em agosto para -0,74% em setembro, sob influência de itens importantes, como as carnes (que passaram de -1,75% em agosto para 1,25% em setembro) e as frutas (de -2,57% em agosto para 1,74% em setembro).

Por outro lado, apresentaram queda: o tomate (-11,01%), o alho (-10,42%), o feijão-carioca (-9,43%), a batata-inglesa (-8,06%) e o leite longa vida (-3,00%). Todas as regiões pesquisadas tiveram queda em setembro, indo de -1,70% registrado na região metropolitana de Recife até -0,08% em Goiânia.

No grupo Habitação (-0,12%), a queda ficou na conta de energia elétrica, em média 2,48% mais barata, em razão, principalmente, da entrada em vigor da bandeira tarifária amarela a partir de 1º de setembro, representando uma cobrança adicional de R$ 0,02 a cada Kwh consumido. Em agosto, a bandeira tarifária vigente era a vermelha, incidindo R$ 0,03 a cada Kwh consumido.

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