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Guerra na Ucrânia: preço de alimento no Brasil terá alta, diz ministra

Tereza Cristina, da Agricultura, citou impactos da guerra entre Rússia e Ucrânia na economia do país, que dependerão da duração do conflito

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
ministra da agricultura Tereza Cristina
1 de 1 ministra da agricultura Tereza Cristina - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, afirmou nesta quarta-feira (2/3) que os preços dos alimentos no Brasil deverão ter alta devido ao conflito entre Rússia e Ucrânia. “Tudo vai depender do tempo [de duração da guerra]. A gente tem que diminuir esses impactos, achar alternativas para ter o fornecimento. O preço [quem faz] é o mercado”, explicou.

Tereza Cristina ressaltou, por exemplo, que o preço do trigo teve aumento porque a Ucrânia é uma grande produtora do grão. “Temos de acompanhar e diminuir os impactos”, destacou. “Isso tudo [essa alta dos alimentos] depende. Se a guerra acabar hoje ou amanhã, é um impacto [aumento de preço menor]. Se continuar por mais tempo, é outro”, disse a ministra.

As variações de preço da soja e do milho também foram mencionadas pela ministra. Tanto a Ucrânia como a Rússia são grandes produtores destes commodities, assim como de fertilizantes. Sobre o produto agrícola, a titular da Agricultura afirmou que o país tem “estoque de passagem de fertilizante num volume que é suficiente para chegar em outubro”.

Caso haja deficiência para adquirir estes insumos, ainda não confirmada, o ministério tem planos A e B: o primeiro envolve a compra de parceiros como Chile, Catar e Arábia Saudita. A outra alternativa seria um trabalho da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) junto aos produtores para reduzir o uso do material.

“Existe uma série de tecnologias, menos fertilizantes, tudo isso vai ser colocado, temos que ter calma, equilíbrio, a agricultura brasileira é forte, vai continuar forte, mas temos que dar alternativas e condições para continuar trabalhando”, destacou.

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