metropoles.com

Guedes culpa a guerra e descarta intervir no preço dos combustíveis

Ao lado do ministro Bento Albquerque, o chefe da Economia apontou que cabe somente à Petrobras definir sua política de preços

atualizado

Compartilhar notícia

Igo Estrela/ Metrópoles
guedes
1 de 1 guedes - Foto: Igo Estrela/ Metrópoles

O ministro da Economia, Paulo Guedes, alegou, nesta quinta-feira (10/3), que o projeto de lei aprovado no Senado sobre o preço dos combustíveis já contribuiu para minimizar o preço e enfatizou que qualquer ação para melhorar o cenário interno neste momento depende, principalmente, do fim da guerra da Ucrânia – não de uma interferência do governo na política de preços da estatal.

“Aí depende da guerra”, disse o ministro, ao lado do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, ao ser questionado sobre medidas a serem tomadas.

“A política de preços da Petrobras é da Petrobras”, destacou o ministro.

Os dois ministros falaram que não estavam reunidos para tratar da alta dos combustíveis, e que o encontro tinha como pauta o processo de privatização da Eletrobras. No entanto, decidiram dar a entrevista sobre o projeto do Senado, assim que foi aprovado, por considerarem muito benéfico para o país.

“Houve uma guerra lá fora que nos atingiu e conseguimos atenuar em dois terços o impacto. O consumidor brasileiro sofre apenas um terço desse impacto que vem de fora”, disse Guedes.

O ministro da Economia ainda afirmou ver perspectiva de queda nos preços. “O que foi aprovado até agora é atenuar o impacto do diesel. O Brasil gira em torno do diesel: transporte, remédio.”, afirmou.

“O recado que eu tenho para população brasileira é: nós estamos solidários, nós queremos ajudar, nós estamos tentando fazer o nosso melhor possível e estamos passando por uma situação muito triste. Há quanto tempo não há uma guerra aberta? E nós estamos enfrentando uma guerra com essa explosão de três commodities”, disse o ministro da Economia.

Reclamações de Bolsonaro

Albuquerque, por sua vez, explicou que as reclamações do presidente Jair Bolsonaro com relação aos sucessivos aumentos equivalem a reclamações de qualquer brasileiro e que, por isso, não haverá por parte do governo nenhuma ingerência na empresa.

“Evidentemente que vai criticar”, disse Albuquerque. “Não somos nós que fixamos os preços. Os preços são fixados de acordo com a oferta e a demanda. E é o que está concorrendo com os combustíveis. Como ocorre também com outros [produtos], trigo, milho, soja. É isso aí”, disse o ministro de Minas e Energia.
0

 

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?