O Ministério da Economia, por meio de nota técnica da Secretaria de Política Econômica, defendeu nesta quinta-feira (3/12) que as medidas criadas para mitigar os impactos da pandemia do novo coronavírus na economia brasileira serão extintas. Nas palavras da pasta, “o escudo de políticas sociais deve ser desarmado”.
A manifestação ocorre logo após a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro semestre. Houve um crescimento de 7,7% no PIB, no comparativo com os meses anteriores. São números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
1/10Ainda na nota, a Economia defende que a extinção dos programas objetiva a mudança para uma agenda mais voltada a questões como consolidação fiscal e reformas estruturais. Na avaliação da pasta, este é “único meio para que a recuperação se mantenha pujante”.
Segundo a pasta, o “fraco crescimento do PIB nos últimos anos é uma consequência da baixa produtividade, fruto da má alocação de recursos na economia brasileira”.
“Desta forma, o único caminho que poderá gerar a elevação do bem-estar dos brasileiros serão medidas que consolidem o lado fiscal de nossa economia e corrijam a má alocação de recursos, aumentem a produtividade e incentivem a expansão do setor privado”, defendeu.