Economia fala em desarmar “escudos de políticas sociais” contra pandemia

Pasta defendeu a extinção dos programas e quer mudança para uma agenda mais voltada a questões como consolidação fiscal e reformas

Victor Fuzeira
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O Ministério da Economia, por meio de nota técnica da Secretaria de Política Econômica, defendeu nesta quinta-feira (3/12) que as medidas criadas para mitigar os impactos da pandemia do novo coronavírus na economia brasileira serão extintas. Nas palavras da pasta, “o escudo de políticas sociais deve ser desarmado”.

A manifestação ocorre logo após a divulgação do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro semestre. Houve um crescimento de 7,7% no PIB, no comparativo com os meses anteriores. São números do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Ministro da Economia, Paulo Guedes
Ministro da Economia, Paulo Guedes
Ministro da Economia, Paulo Guedes
Ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente Jair Bolsonaro
Ministro da Economia, Paulo Guedes
Ministro da Economia, Paulo Guedes
Ministro da Economia, Paulo Guedes

Ainda na nota, a Economia defende que a extinção dos programas objetiva a mudança para uma agenda mais voltada a questões como consolidação fiscal e reformas estruturais. Na avaliação da pasta, este é “único meio para que a recuperação se mantenha pujante”.

Segundo a pasta, o “fraco crescimento do PIB nos últimos anos é uma consequência da baixa produtividade, fruto da má alocação de recursos na economia brasileira”.

“Desta forma, o único caminho que poderá gerar a elevação do bem-estar dos brasileiros serão medidas que consolidem o lado fiscal de nossa economia e corrijam a má alocação de recursos, aumentem a produtividade e incentivem a expansão do setor privado”, defendeu.

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