Dólar se descola do exterior e fecha em queda de 0,17%
Ibovespa encerrou em leve baixa de 0,23% e conseguiu defender os 105.077,63 pontos
atualizado
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Após uma manhã marcada por instabilidade, o dólar perdeu força ao longo da tarde desta sexta-feira (27/09/2019) e se firmou em território negativo, na casa de R$ 4,15, em meio a ajustes técnicos típicos de fim de mês.
No exterior, o dia foi de fortalecimento da moeda norte-americana em relação à maioria das divisas emergentes e de países exportadores de commodities, na esteira da aversão ao risco provocada por temores de recrudescimento da guerra comercial entre China e Estados Unidos
Entre mínima de R$ 4,1458 e máxima de R$ 4,1675, a moeda norte-americana encerrou o pregão em queda de 0,17%, a R$ 4,1552. Com as perdas, o dólar terminou a semana praticamente sem sair do lugar (+0,04%) e acumulou valorização de apenas 0,31% em setembro.
Operadores notam que houve uma demanda mais forte de moeda à vista pela manhã, em virtude de remessas de lucros e pagamento de dívidas no exterior, o que pressionou a taxa do dólar casado. Com menos procura ao longo da tarde, o dólar à vista perdeu força e o dólar futuro para outubro passou a trabalhar ligeiramente acima da taxa spot.
Bolsa de valores
Sem tirar do radar o noticiário político doméstico intenso, o mercado acionário local reagiu mesmo ao exterior nesta sexta. A reação negativa dos investidores por mais um revés na relação já complexa entre Estados Unidos e China contaminou este último pregão da semana.
Ainda assim, perto do final da sessão, a Bolsa mostrou algum fôlego, com os investidores tentando salvar os parcos ganhos acumulados nos últimos cinco dias (0,25%) e deixar o retorno mensal mais próximo de 4% (3,90%) uma vez que na segunda-feira próxima setembro chega ao fim. Assim, o Ibovespa encerrou em leve baixa de 0,23% e conseguiu defender os 105.077,63 pontos.